Médicos pela Democracia: Manifesto ratifica luta contra o Golpe

Em ato alegre, plural e apartidário, o movimento “Médicos pela Democracia”, lançou oficialmente seu manifesto na noite da última terça-feira (05/04), na Reitoria da UFC. Com expressiva participação da categoria, o auditório ficou pequeno para os médicos e médicas, jovens e veteranos, que defendem a luta contra o Golpe. Criado no final do mês passado, o grupo já reúne centenas de apoiadores do interior, da capital e de diversas cidades do Brasil.

Médicos pela Democracia: Manifesto ratifica luta contra o Golpe

O ato político contou com a participação do reitor e médico Henry Campos, e de outras referências da medicina cearense como, Flávio Leitão, Vicente Leitão, Mariano de Freitas, Luis Teixeira, Mário Mamede e Vicente Pinto, além de representantes de outras categorias que também apóiam a iniciativa.

Arruda Bastos, um dos líderes do movimento, comenta como surgiu o "Médicos pela Democracia". “O movimento surgiu da necessidade de reagirmos ao ‘Status quo’ reinante na nossa categoria. Reagimos à crescente onda de radicalização, aos atos incivilizados, à intolerância, ao preconceito e às atitudes fascistas. Buscamos explicitar que, apesar do período nebuloso pelo qual passamos, no qual corremos um sério risco da quebra do nosso Estado Democrático de Direito, acreditamos que o enfrentamento político deve ser pautado no respeito e nos ditames democráticos”, ratifica.

Bastos ressalta ainda que o movimento apartidário defende, intransigentemente, a Constituição. “Dizemos não ao Golpe, que é orquestrado pela grande mídia reacionária, empresários e banqueiros, sem compromisso com nosso povo, e parlamentares, em sua maioria venais e corruptos, do mesmo naipe de Eduardo Cunha. Não compactuamos com a corrupção e defendemos que corruptos e corruptores sejam investigados, julgados e punidos, dentro da Lei, mas protestamos contra as ações tortas de só punir uns e livrar outros. Esta prática destrói o princípio constitucional da presunção da inocência e as garantias e direitos individuais”.

Manifesto

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