FBP de São Miguel do Oeste analisa cenário atual
A Frente Brasil Popular de São Miguel do Oeste/SC esteve reunida no último sábado, 09 de abril, com lideranças regionais do Oeste e Extremo-oeste Catarinense, para realização de uma análise sobre o atual cenário Nacional.
Publicado 12/04/2016 13:33 | Editado 04/03/2020 17:13
Adilson Pandolfo, um dos coordenadores da FBP destacou a necessidade de que todos estejamos reunidos para dialogar sobre o processo histórico do Brasil, criando alternativas de avanço para uma nova forma de vida e especialmente, analisando estratégias para barrar o golpe que se efetiva a cada dia no país.
Segundo Pandolfo, nesta semana, as organizações do interior do estado estarão em Brasília para enfrentar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Ele destaca a destituição da atual presidente representa um golpe profundo para os avanços democráticos já garantidos por meio de lutas históricas.
Diversas lideranças se manifestaram durante a reunião. Sebastião VilaNova, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ressaltou que a luta contra o golpe vem de encontro as diversas mobilizações a serem realizadas neste “Abril Vermelho”. “As ações devem acontecer em todo o estado Catarinense e em outras regiões do país com atuação dos movimentos populares”, destacou.
Charles Reginatto do Movimento dos Pequenos Agricultores, (MPA), destacou que o movimento também estará em Brasília, construindo um grande acampamento na intenção de estabelecer um horizonte de unidade entre as organizações e contra o golpe”.
Jociani Pinheiro da Pastoral da Juventude destacou que estamos vendo reascender uma grande esperança. Este é o momento de luta de classes, temos que saber compreender, nos defender e contra-atacar. Depois disso, precisamos sentar novamente para discutir um novo sistema e outras relações”, defendeu.
Lizioni Fontoura de Freitas da Associação dos Afrodescendentes de São Miguel do Oeste (Afrodesmo), disse que os trabalhadores e trabalhadoras precisam receber uma outra informação. “Achamos que a televisão está informando, mas quando vemos, quem está do nosso lado defende a ditadura, a queda da atual presidente e a implantação concreta de um golpe. Temos que analisar toda informação que entra em nossas casas”, argumentou.
Com informações do Portal Desacato (Por Claudia Weinman)