Alunos paraguaios ocupam escola e exigem saída da ministra da educação

Os alunos denunciam ainda o Ministério da Educação por perseguição e tentativa de impedimento de criação de grêmios estudantis. Eles já passaram a noite na escola, chamada República Argentina, e prometem permanecer no prédio, sem deixar que ninguém entre ou saia, até que a reinvindicação seja atendida.

Uma das dirigentes do movimento, a estudante Noel Segovia, falou à imprensa local que eles têm apoio dos pais e das famílias para permanecerem na escola porque entende-se que esta é uma ação importante para pressionar o governo a fim de destituir a atual ministra.

A ação estudantil contra a ministra começou no dia 22 de abril, quando a União Nacional de Centros Estudantis do Paraguai (Unepy) fez uma mobilização estudantil nacional.

No final da tarde desta terça-feira (3) a Fenaes (Federação Nacional de Estudantes Secundaristas) se uniu à manifestação e convocou uma mobilização permanente em todos os centros educativos do país. Chamou ainda uma greve geral de estudantes para o dia 9 de maio.

A manifestação começou nesta terça-feira (3) e já recebe apoio nacional 

Além disso, estudantes universitários, entre eles o núcleo de Medicina e Politécnica da Universidade Nacional de Assunção também já se somaram à mobilização dos secundaristas.

Assim como no Paraguai, do lado de cá da fronteira os estudantes secundaristas também ocupam escolas e a Assembleia Legislativa de São Paulo para denunciar o deputado Fernando Capez (PSDB), acusado de ser o mentor do esquema de desvio de verba da merenda escolar no estado de São Paulo.