Uruguaios fazem marcha em solidariedade a democracia no Brasil

A marcha também foi convocada por outras organizações sindicais e de movimentos sociais, como Cadesyc, Redes-At, Fucvam, Proderechos, Mujeres en el horno, Colectivo Ovejas Negras, Casa Tomada, Fundação Arismendi, Casa Uruguay – Cuba, Rediu, Coordenação de Apoio à Revolução Cubana, Onajpu, Red Militantes de Izquierda, Fundação Vivian Trias.

Fernando Gambera, integrante do Secretariado Executivo da PIT-CNT e responsável pela Secretaria de Relações Internacionais, defendeu o enfrentamento do que chamou de "linchamiento que pretendem fazer com Dilma Rousseff".

Ele lemboru que "o compromisso dos trabalhadores com a democracia e a institucionalidade é histórico e não responde a afinidades políticas".

Os trabalhadores têm de defender a democracia e as liberdades porque têm a triste aprendizagem de que, quando a institucionalidade se vê ameaçada, os que primeiro pagam são os trabalhadores. E a lição mais forte que aprendemos foi paga com assassinatos, prisões e com a vida", lembrou Gambera, em declarações publicadas pelo portal da central uruguaia

O dirigente sindical advertiu que existe um provável "cenário repressivo diante das mobilizações de trabalhadores no Brasil que resistem ao golpe".

"Pelo que fui informado por diversos sindicalistas e personalidades do estado de São Paulo, a percepção generalizada é que há uma campanha de ódio que foi desenvolvida há mais de um ano. Algumas mídias muito poderosas, junto com atores políticos e do poder Judicial, financiado por fortes empresários paulistas, contra os negros, os pobres, contra o excluídos e as minorias, o que se pode ver nas ruas", disse.