Trump aceita qualquer apoio em sua corrida por Washington

O virtual candidato republicano, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (20) que não descarta nenhum apoio para formar cédula partidária rumo às eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos.

Donald Trump

Ao comparecer ao programa de televisão Fox and Friends, da emissora de televisão Fox, ele declarou que entre os prováveis apoiadores está o ex-presidente da Câmara de Representantes Newt Gingrich.

"Absolutamente, está na lista de pessoas que reconheço", ressaltou Trump perante a insistência de seus entrevistadores. "Newt é um grande cara, tem sido um grande seguidor", afirmou.

Trump afirmou que vai anunciar seu colega de chapa na convenção de Cleveland, em julho.

Sobre sua forma de fazer campanha disse que realmente não quer mudar de estilo, como os estrategistas sugerem, para que adote uma imagem mais presidenciável. "Eu sou o que sou", agregou, ainda que "não sei, talvez não deveria mudar demasiado."

Sobre as cédulas para novembro várias figuras republicanas procuram integrar a lista de Trump em um ambiente convulso e cheio de discrepâncias entre as tendências do partido.

O multimilionário de Nova York tem uma lista de até sete pessoas que estuda para sua seleção, enquanto crescem as apostas sobre quem será o escolhido no empenho do líder republicano de se converter no 45º presidente do país.

Entre os mencionados, incluem-se o governador de Nova Jersey, Chris Christie, o senador de Iowa Joni Ernst, o senador do Alabama Jeff Sessions, a governadora do Novo México, Susan Martínez, a governadora de Oklahoma, Maria Fallin e o governador de Ohio, John Kasich.

Na conformação da dupla partidária, segundo especialistas e a sabedoria tradicional, o aspirante a presidente deve procurar o equilíbrio, alguém que represente uma região ou um grupo demográfico, quer seja latinos, negros ou conservadores sociais, entre outros.

No caso de Gingrich, é alguém que fala a linguagem de Washington e pode ser o enlace ideal com o Congresso, critério apoiado por especialistas que consideram que seria difícil encontrar um candidato com mais experiência política que o ex-presidente da Câmara, considerado o arquiteto da tomada de controle republicano da Casa na década de 1990.