Adilson Araújo afirma que empoderamento do povo incomoda a direita

"Direita não se conforma com o empoderamento do povo", afirmou Adilson Araújo, presidente Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), durante participação no V Congresso dos Petroleiros da Bahia, que se encerrou neste domingo (5), em Salvador. Durante sua intervenção na atividade, Adilson reforçou que "a CTB não negociará com governo golpista”.  

Adilson Araújo no Dia do Trabalhador - Renato Bazan
O dirigente nacional ainda destacou que resultado dos últimos 13 anos do governo democrático e popular de Lula e Dilma incomodam demais os setores conservadores. Segundo ele, "os golpistas começam a instaurar no Brasil um processo de desconstrução e retirada de direitos trabalhistas e sociais conquistados com muita luta. Haverá resistência", avisou.
 
Presente ao congresso e bastante elogiado, o vereador Waldir Pires (PT-BA) ressaltou a importância da democracia, que deve ser construída com a participação de homens, mulheres e jovens. O vereador elogiou o Congresso dos Petroleiros e a importância do evento na construção do enfrentamento aos golpistas e na defesa da democracia.
Na mesma linha, o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, alertou sobre as ameaças que os golpistas fazem todos os dias e o que já fizeram, com apoio de um Congresso dos mais reacionários dos últimos tempos. 
"Os golpistas querem reduzir os direitos dos trabalhadores, promovendo uma reforma trabalhista e previdenciária, cortando os investimentos na educação e saúde e cometendo um atentado à soberania nacional, com a entrega das riquezas do país às multinacionais, como o pré-sal e a privatização da Petrobras", enumerou. Segundo ele, “só haverá futuro com unidade e luta”.
Bacelar fez chamamento a todos e todas para construir a greve geral no país, conscientizando os trabalhadores dessa necessidade para barrar o projeto dos golpistas. 
Também presente no evento, o coordenador da FUP, José Maria Rangel afirmou que o maior problema hoje é a manutenção da democracia. “A elite dominante desse país nunca aceitou a ascensão da classe trabalhadora”. Para ele, a categoria petroleira precisa entender o momento que atravessamos, bastante adverso, e tem o dever de participar das mobilizações e manifestações das ruas, em defesa da democracia e contra a manipulação que a grande mídia faz o tempo todo.