Adilson Araújo afirma que empoderamento do povo incomoda a direita
"Direita não se conforma com o empoderamento do povo", afirmou Adilson Araújo, presidente Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), durante participação no V Congresso dos Petroleiros da Bahia, que se encerrou neste domingo (5), em Salvador. Durante sua intervenção na atividade, Adilson reforçou que "a CTB não negociará com governo golpista”.
Publicado 06/06/2016 13:41
O dirigente nacional ainda destacou que resultado dos últimos 13 anos do governo democrático e popular de Lula e Dilma incomodam demais os setores conservadores. Segundo ele, "os golpistas começam a instaurar no Brasil um processo de desconstrução e retirada de direitos trabalhistas e sociais conquistados com muita luta. Haverá resistência", avisou.
Presente ao congresso e bastante elogiado, o vereador Waldir Pires (PT-BA) ressaltou a importância da democracia, que deve ser construída com a participação de homens, mulheres e jovens. O vereador elogiou o Congresso dos Petroleiros e a importância do evento na construção do enfrentamento aos golpistas e na defesa da democracia.
Na mesma linha, o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, alertou sobre as ameaças que os golpistas fazem todos os dias e o que já fizeram, com apoio de um Congresso dos mais reacionários dos últimos tempos.
"Os golpistas querem reduzir os direitos dos trabalhadores, promovendo uma reforma trabalhista e previdenciária, cortando os investimentos na educação e saúde e cometendo um atentado à soberania nacional, com a entrega das riquezas do país às multinacionais, como o pré-sal e a privatização da Petrobras", enumerou. Segundo ele, “só haverá futuro com unidade e luta”.
Bacelar fez chamamento a todos e todas para construir a greve geral no país, conscientizando os trabalhadores dessa necessidade para barrar o projeto dos golpistas.
Também presente no evento, o coordenador da FUP, José Maria Rangel afirmou que o maior problema hoje é a manutenção da democracia. “A elite dominante desse país nunca aceitou a ascensão da classe trabalhadora”. Para ele, a categoria petroleira precisa entender o momento que atravessamos, bastante adverso, e tem o dever de participar das mobilizações e manifestações das ruas, em defesa da democracia e contra a manipulação que a grande mídia faz o tempo todo.