Trump culpa Obama e Hillary por massacre em Orlando

O candidato presidencial Donald Trump lançou nesta segunda-feira (13) novos ataques contra sua rival democrata Hillary Clinton e o presidente do país, Barack Obama, a quem responsabiliza pelo massacre realizado domingo (12) em Orlando que resultou em 50 mortos.

Donald Trump

Em declarações feitas à rede de notícias Fox News, o milionário comentou que Obama "não faz nada" para combater as ameaças terroristas nos Estados Unidos e que "se não se tomarem ações inteligentes", a situação pode piorar.

Trump sublinhou que ainda que não existam soldados envolvidos, isto é uma "guerra absoluta", referindo-se às ações violentas de grupos ou elementos solitários, vinculados ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

Em relação à pré-candidata presidencial democrata Hillary Clinton, Trump chamou-a de "uma pessoa débil" para assumir tarefas em diferentes níveis.

"Hillary Clinton não está apta para assumir como comandante em chefe", enfatizou o candidato à presidência pelos republicanos.

Em declarações emitidas no domingo, Trump pediu a renúncia de Barack Obama, a quem criticou por não mencionar os grupos radicais islâmicos que supostamente operam nos Estados Unidos.

"Se não atuarmos com dureza e inteligência muito rapidamente -acrescentou o candidato republicano-, já não vamos ter um país. Porque nossos líderes são débeis, já tinha advertido que isto ocorreria, e só está se tornando pior".

Trump assegura que os Estados Unidos recebem anualmente mais de 100 mil imigrantes procedentes do Oriente Médio, e desde os atentados do dia 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington, "centenas deles ou seus filhos estão envolvidos em atos de terrorismo".

Os ataques do candidato do partido vermelho ocorrem depois do ataque armado perpetrado na madrugada do domingo em uma discoteca de Orlando, Flórida, no qual perderam a vida 50 pessoas e 53 mais ficaram feridas, pelos disparos feitos por Omar Mateen, um estadunidense de origem afegã, ligado ao EI.

Em seu programa de campanha política, o magnata imobiliário propôs limitar a entrada nos Estados Unidos de muçulmanos, algo que provocou fortes críticas na opinião pública e líderes religiosos, comunitários e políticos no país setentrional.