Polícia diz que vídeo desmonta versão de assalto de atletas americanos

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que imagens das câmeras de segurança de um posto de gasolina na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, mostram o momento da confusão entre os nadadores americanos e seguranças do estabelecimento. Para a polícia, o vídeo desmonta a farsa do suposto assalto que quatro atletas alegaram terem sido vítimas após uma festa na madrugada do último domingo (14).

atletas norte-americanos em posto - Reprodução

Segundo investigações, os quatro nadadores não foram vítimas de assalto, como havia dito em depoimento o medalhista olímpico Ryan Lochte, mas se envolveram em uma confusão com seguranças do posto de gasolina depois de uma noitada de bebedeira. Testemunhas dizem que eles urinaram nas paredes do estabelecimento e danificaram placas de publicidade.

Em entrevista a uma emissora de TV norte-americana, Lotche dise que um grupo de homens armados teria abordado o grupo. De acordo com Fernando Veloso, Chefe de Polícia Civil, os atletas devem desculpas aos cariocas. “A única verdade que eles contaram é que eles estavam bêbados”, disse Veloso.

De acordo com funcionários do posto, um taxista parou no posto com quatro homens no carro. Pouco depois ele foi chamado pelo gerente para conter uma confusão nos fundos do posto de gasolina. E quando chegou ao banheiro encontrou a saboneteira, a papeleira, a placa informativa e a porta danificadas.

Segundo ele, os nadadores estavam agressivos, alterados e claramente bêbados. O segurança tentou conversar com os atletas para que eles pagassem pelo prejuízo e chamou a polícia. Foram ignorado pelos atletas que tentaram voltar para o táxi. O segurança teria apontado, então, a arma para impedir que eles deixassem o local.

Neste instante, uma pessoa teria chegado ao posto e ajudado na tradução entre os seguranças e os nadadores. Os americanos teriam oferecido 20 dólares e R$ 100,00 para pagar os danos do banheiro e foram embora.

Nesta quarta (17), dois nadadores americanos envolvidos no caso foram impedidos pela Polícia Federal (PF) de embarcar para os Estados Unidos – Gunnar Bentz e Jack Conger – para que a polícia pudesse apurar o suposto assalto.