Debate abordará estado de exceção e criminalização dos movimentos
Após o golpe de estado que afastou a presidenta Dilma Rousseff da presidência da República, o estado de exceção imposto pela parceria entre os partidos políticos de direita e judicialização do poder vêm intensificando uma série de ações que criminalizam os movimentos sociais e retiram garantias democráticas estabelecidas pela constituição de 1988.
Publicado 07/11/2016 16:15
Para abordar a questão da criminalização dos movimentos sociais, o Barão de Itaraé promove nesta sexta-feira (11) um debate que contará com a participação de João Pedro Stedile, do Movimento sem Terra (MST), Carina Vitral, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do jurista Pedro Serrano.
Como exemplo da perseguição vivida pelos movimentos sociais, nesta última sexta-feira (4) policiais civis invadiram a Escola Nacional Florestan Fernandes, do MST, em Guararema (SP) sem mandado algum e atiraram contra membros da organização. Duas pessoas ficaram feridas. Diversas entidades e artistas, durante o fim de semana, prestaram solidariedade e denunciaram a arbitrariedade dos policiais.
Serviço:
Data: sexta-feira (11)
Debate: "Estado de exceção e a criminalização dos movimentos"
Local: Auditório do Centro de Estudos Barão de Itararé, Rua Rego Freitas 454, oitavo andar, República, São Paulo.
Hora: 19h