Argentina: Sindicato da Educação retomará protesto

Depois de uma ocupação pacífica do Ministério da Educação e Esportes nestes dois últimos dias, os trabalhadores do setor de educação retomarão o protesto na próxima segunda-feira (2/1) até que o Governo argentino dê uma solução para suas reivindicações.

Manifestação da ATE em Buenos Aires

Desde última a quinta-feira, cerca de 300 pessoas entraram no Ministério e permaneceram ali até sexta-feira (30), esperando respostas à recente decisão de não renovar os contratos para 400 empregados.

Em um comunicado difundido na página da Associação de Trabalhadores do Estado (ATE), este sindicato ressaltou que os trabalhadores decidiram entrar em um estado intermediário de greve, até a segunda-feira.

Neste dia realizarão uma nova assembleia às 10 horas, para definirem as ações futuras.

"Entendemos, como coletivo organizado, que as autoridades deste ministério se curvarão ao bom senso e a boa fé, em prol da resolução definitiva deste conflito", sublinha o texto.

Caso contrário, acrescentam, a ATE Educação e Esportes garantirá as medidas de luta tal como as que ocorreram nesta semana com as quais conseguiram transmitir à opinião pública o que o Ministro (Esteban) Bullrich já não pode negar.

O sindicato decidiu protestar pela não renovação do contrato de 400 trabalhadores de diferentes dependências do Ministério e também há outros 2.600 trabalhadores do Programa de Nacional de Formação Permanente Nossa Escola, que veem perigar seu posto.

Estes últimos são tutores e coordenadores dos 13 áreas deste programa que foi criado por uma resolução do Conselho Federal e depois ratificado como paritários (convênios salariais) no ano 2013.

'Nós chamamos as autoridades à reflexão, por isso damos este sinal'. Que ocorrerá na segunda-feira? 'Se não houver resposta, temos um plano de luta', apontou Rodrigo Recalde, delegado da ATE, em declarações ao Página 12.