Conheça o sucessor de Rafael Correa, candidato da Revolução Cidadã

Com a promessa de construir um futuro junto ao povo, o candidato presidencial Lenín Moreno conclama à unidade nacional em apoio à Aliança País (AP) para aprofundar os programas sociais da revolução cidadã no Equador.

Lenin Moreno - Ivan Kashinsky/Aurora Select

O político de 63 anos compõe com o atual vice-presidente da República, Jorge Glas, a chapa presidencial do partido do governo que busca manter-se à frente da nação para dar continuidade às políticas de inclusão e avanço econômico iniciadas pelo chefe de Estado, Rafael Correa com a Revolução Cidadã.

Formado em administração pública, Moreno tem uma reconhecida trajetória na política por ter sido vice-presidente do Equador de 2007 a 2013, período em que conquistou o carinho nacional por impulsionar a Missão Manuel Espejo, para dedicar atenção às pessoas com necessidades especiais.

Moreno também é reconhecido por promover o programa Joaquín Gallegos, cujo principal objetivo é garantir uma renda mínima a pessoas com necessidades especiais.

Desde dezembro de 2013, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, designou Lenín Moreno como seu Enviado Especial sobre Deficiência e Acessibilidade, cargo que ocupou até que pediu sua renúncia em outubro passado, para candidatar-se à presidência da República do Equador nas eleições gerais que acontecem no próximo dia 19 de fevereiro.

Sob o lema: Mudanças para renovar a pátria. Um programa para a sociedade, a educação, a produção e o trabalho digno, o Plano 2017- 2021 de Lenín Moreno convoca os equatorianos a serem protagonistas da revolução que vivem.

Em todas as suas intervenções perante o país, o antigo vice-presidente insiste em que seu projeto assegura igualdade e justiça plenas para fortalecer a inclusão e coesão sociais, assim como fortalecer o respeito à democracia e às diversidades.

Apesar de criticado pela oposição, que pede ao povo para votar na mudança e não na continuidade representada por Lenín Moreno, o candidato oficial está à frente nas pesquisas desde que foram definidos os oito concorrentes na disputa pelo cargo máximo do Palácio de Carondelet.