Reafirmam legado de Chávez na Venezuela

Autoridades e o povo venezuelanos reafirmam o legado do líder da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez, ao comemorar, neste sábado, os 25 anos da rebelião cívico-militar do 4 de Fevereiro de 1992.

Chavez 5 - Reprodução

Um canhonaço ao fio da meia-noite desde o Quartel da Montanha, localizado na paroquia 23 de Janeiro, em Caracas, onde repousam os restos de Chávez, marcou o início das atividades que têm como objetivo primário consolidar a unidade cívico militar dos venezuelanos.

Ao respeito, Ana Sofia Cabeça, integrante da Fundação Comandante Eterno Hugo Chávez, disse que neste ano a comemoração está centrada em 'a identificação do mesmo soldado com o povo e isto é o que se evidência na história o 4 de fevereiro'.

Por outra parte, na semana as autoridades continuaram à ofensiva para enfrentar as agressões ao país e resolver os principais problemas que enfrentam os venezuelanos, o desabastecimento e a insegurança dos cidadãos.

A véspera o vice-presidente executivo do país, Tareck O Aissami, chamou a consolidar a união da dirigência revolucionária com o povo, para garantir o crescimento econômico, social e político.

Enquanto mantenhamo-nos unidos, pontuou, todos os empenhos da oposição fracassarão e poderemos avançar para maiores conquistas sociais, bem como para a estabilidade econômica.

Também o ministro de Economia e Finanças, Ramón Lobo, adiantou que se darão a conhecer medidas sobre o sistema cambial, algo que pudesse ocorrer amanhã domingo durante o habitual programa televisivo dominical do presidente Maduro.

Esse sistema enfrenta a agressão do chamado dólar paralelo, cuja mudança dispara os preços nos mercados do país e atenta contra as medidas do governo para proteger à população de menores rendimentos.

Enquanto, este fim de semana centenas de efetivos de segurança foram despregados em Caracas e vários estados do país para resguardar a segurança da população contra a delinquência, segundo disse o diretor da Polícia Nacional Bolivariana, Franklin García Duque.