Argentina de Macri: professores em greve há 15 dias sem negociação

O ano letivo começou no dia 6 de março na Argentina, mas o professores da rede pública ainda entraram em sala de aula. Eles exigem aumento salarial capaz de compensar a inflação, que no ano passado foi uma das maiores dos últimos tempos. Há 15 dias nas ruas, com manifestações massivas, eles ainda não conseguiram ser atendidos pelo governo para negociar uma proposta justa para as duas partes.

Manifestação de professores na Argentina - Noticias Cuyo

Os professores exigem aumento salarial de 35%, segundo os sindicatos, esta seria a porcentagem necessária para compensar a inflação. Além disso, lutam por salários equiparados em todo o país.

Na capital, Buenos Aires, a governadora Maria Eugênia Vidal, da coligação do presidente Maurício Macri, oferece 19% de aumento parcelado em três vezes. A proposta não resolve a queda do poder de compra dos professores depois que serviços básicos tiveram aumentos exorbitantes, logo no início deste novo governo. Em menos de dois anos, gás, luz, transporte público e itens da cesta básica passaram a custar até 800% a mais.

Estas são algumas das causas que levaram os professores a convocar mais uma paralisação nacional de 48 horas. A mobilização começa nesta terça-feira (21). Em Buenos Aires os docentes se concentram na Praça de Maio, tradicional palco de lutas sociais.