Sindicato APEOC debaterá Reforma da Previdência no interior do estado
O Sindicato APEOC, em parceria com a CUT e outros sindicatos de trabalhadores, promoverá neste mês de março uma série de debates e audiências públicas sobre a Reforma da Previdência no interior do Ceará. Os encontros discutirão os impactos negativos da reforma previdenciária na vida dos trabalhadores, caso seja aprovada.
Publicado 23/03/2017 10:13 | Editado 04/03/2020 16:23

Serão realizadas audiências públicas nos municípios de Crateús, Chaval, Tauá e Cariré. Apesar do recuo do Governo Federal em livrar os servidores estaduais e municipais da Reforma da Previdência, é preciso estar atento para que nem as prefeituras nem os governos estaduais aprovem leis semelhantes. Veja a programação:
Chaval
Em Chaval, o Sindicato APEOC conduzirá a audiência pública nesta sexta-feira, dia 24 de março, a partir das 9h30, na Câmara Municipal. O professor e secretário da Comissão Municipal do Sindicato APEOC em Chaval, Mário Roberto, vai conduzir o debate com toda a categoria dando destaque aos retrocessos que a reforma vai impor aos trabalhadores da Educação.
Crateús
Uma audiência pública sobre o projeto da Reforma da Previdência também será realizado nesta sexta (24), a partir das 9h, em Crateús. O encontro ocorrerá na CREDE 13, BR 226, Bairro dos Venâncios.
Tauá
Em Tauá, a audiência pública será no sábado, dia 25 de março, na Câmara Municipal, a partir das 9h. A audiência pública contará com a participação da Comissão Municipal do Sindicato APEOC Tauá e dos deputados federais Odilon Aguiar (PROS), Moisés Braz (PT) e Agenor Neto (PMDB).
Cariré
Em Cariré, a audiência pública está marcada para o dia 28 de março, na Câmara Municipal da cidade, a partir das 9h. Organizada pelo Sindicato APEOC, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Sindicato dos Servidores Públicos, o encontro esclarecerá os prejuízos que o projeto trará para todos os trabalhadores caso seja aprovado no Congresso Nacional.
Reforma da Morte
O projeto de lei que promove a Reforma da Previdência já está em tramitação no Congresso Nacional e retira uma série de direitos e conquistas dos trabalhadores, como o fim da aposentadoria especial dos professores e o aumento do tempo de contribuição e idade mínima de aposentadoria para as mulheres.
A proposta é um ataque aos trabalhadores à medida que obriga a todos se aposentarem aos 65 anos, sem levar em conta as diferentes expectativas de vida dos brasileiros nas diversas regiões do país. No caso dos profissionais da Educação, o golpe é ainda maior. Além da perda do regime especial, as professoras terão que trabalhar ainda mais tempo para conseguir de aposentar.