Diretas Já, quem garante é o povo na rua

A presidenta do PCdoB, deputada Luciana Santos destacou a importância da formação de uma frente parlamentar pelas Diretas Já em que o PCdoB e mais 5 partidos criaram nesta semana. “A Frente Parlamentar Mista pelas Diretas Já reconhece que cabe à sociedade civil organizada o protagonismo da luta pela convocação de eleições diretas”. Ela lembrou ainda da agenda unificada das centrais que convocam greve geral como tentativa de barrar as reformas trabalhista e previdenciária do governo Temer.

Eleições diretas curam crises de legitimidade; cumpriram esse papel no passado e é a única forma de resolver o problema de agora. Ao falar sobre a luta democrática no país e a impossibilidade do ilegítimo Michel Temer continuar ocupando a Presidência da República, a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE) Carina Vitral afirma: “O Brasil quer Diretas Já”.

Um único assunto toma conta dos debates na sessão de Senado Federal na manhã desta quinta-feira (18): a nova crise desencadeada a partir da divulgação de que Michel Temer deu aval para que o ex-deputado Eduardo Cunha fosse pago para ficar em silêncio. Senadores de situação e oposição se alternam na tribuna da casa. Questões como a renúncia de Temer e a convocação de novas eleições presidenciais pontuam o debate.

A luta contra as reformas e por Diretas remete ao período de 1985, quando o consenso na classe trabalhadora era restabelecer a democracia após 21 anos de ditadura empresarial e militar. O paralelo entre os dois períodos históricos está na fala de especialistas ouvidos pelo programa Extra-Classe Greve Geral e Diretas Já, produzido pelo Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais.