Carlos Felipe lamenta crescimento da violência no Ceará

O deputado estadual Carlos Felipe (PCdoB) manifestou preocupação, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa da última terça-feira (04), com o crescimento dos índices de violência no Ceará.

Carlos Felipe

Segundo o parlamentar, nos últimos dois anos, o Estado conseguiu apresentar redução significativa na criminalidade. Entretanto, em 2017, houve uma retomada no aumento de assaltos e homicídios.

Para o deputado, o momento exige reflexão por parte dos órgãos de segurança do Governo do Estado. “Não podemos deixar de reconhecer o esforço que o Governo vem fazendo na questão da segurança pública, com ampliação do Raio, instalação de delegacias 24h, aumentos salariais de policiais, dentre outras conquistas”, reconheceu.

Porém, o deputado avaliou que, enquanto houve um crescimento na apreensão de entorpecentes e armas realizadas pelo aparato de segurança do Estado, a curva de crimes também tem aumentado.

“Precisamos de uma saída e de uma melhora para a nossa segurança, pois percebemos que existe um trabalho sendo feito, mas a violência continua alta, e não podemos admitir que o Estado volte a ser campeão nacional neste quesito”, alertou Carlos Felipe.

O parlamentar também lamentou a situação política do País, repercutindo a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima na segunda-feira (03). “Mais uma pessoa próxima ao presidente Temer foi presa, o que simboliza o quadro lamentável que este governo expõe à população brasileira”, comentou.

Em aparte, o deputado Capitão Wagner (PR) defendeu que o Parlamento comece a discutir a necessidade de armamento das guardas municipais. “No município de Diadema, em São Paulo, temos um exemplo bem-sucedido desta prática, com resultados satisfatórios e redução de homicídios”, informou.

O deputado Moisés Braz (PT) criticou a atual gestão federal, apontando o desmonte de políticas públicas e de programas de distribuição de renda no interior do Ceará.

Já a deputada Augusta Brito (PCdoB) endossou a preocupação com a violência no Estado, mencionando a situação do município de São Benedito. “Houve o assassinato de um adolescente no final de semana após reagir a um assalto. A região da Ibiapaba tem um efetivo policial muito reduzido, com cidade que conta apenas com três policiais”, afirmou.