Chilenos fazem paralisação contra sistema privado de previdência
Milhares de trabalhadores ocuparam as principais ruas de Santiago, no Chile, na manhã desta segunda-feira (24), para protestar contra o sistema privado de administração da previdência social do país. Chamadas de Administradoras de Fundos de Pensão (AFP), as empresas que recolheram os salários por várias décadas para, posteriormente, pagar uma aposentadoria digna, não cumprem com o acordo.
Publicado 24/07/2017 17:29

Faz um ano que os trabalhadores começaram este movimento contra as AFP. Eles pedem que o sistema previdenciário seja novamente estatizado. A manifestação desta segunda para este longo período de luta.
Um dos porta-vozes da Coordenadoria Nacional Não + AFP, Luis Mesina, defende o fim das administradoras dos fundos de pensão porque “dentro do marco deste sistema é impossível melhorar nossas aposentadorias”. Segundo ele, o movimento vai recusar qualquer proposta de reforma deste sistema previdenciário privado e exigir que o Estado assuma esta responsabilidade.
A Coordenadoria Nacional de Trabalhadores Não + AFP planeja fazer um plebiscito em todo o território chileno entre os dias 29 de setembro de 1 de outubro. Segundo o porta-voz, esta será a oportunidade de saber o que todos os cidadãos pensam sobre este sistema implementado durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) que hoje se mostra ineficiente.