CTB/SP realiza Ato Político em Solidariedade a Cuba

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) de São Paulo realizou um “Ato Político em Solidariedade a Cuba”, no Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente (Sintaema), na quarta-feira (26). A data é uma referência aos 64 anos da tentativa de tomada dos quartéis Moncada (Santiago) e Carlos Manuel de Céspedes (Bayamo) que deu início à Revolução Cubana. A atividade faz parte de uma campanha internacional promovida pela Federação Sindical Mundial (FSM).

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O cônsul Antonio Mata Salas considera que Cuba atravessa um momento de particular importância pelo trabalho desenvolvido junto ao governo norte-americano. “O presidente Trump pode reverter todos os avanços ajustados nas negociações bilaterais com a administração de Obama, que significaram uma conversa civilizada entre nossos governos. A administração Trump quer eliminar os avanços e não quer fazer nenhum tipo de concessão que permita a continuidade do diálogo. Ao contrário, quer impor condições, mas nós não iremos ceder”, avisa.

Para Salas, a revolução cubana foi uma revolução socialista feita de acordo com as condições daquele momento. "Em Cuba, aplicamos a tática e a estratégia corretas para aquele momento histórico. Não há receita para as revoluções. Cada movimento tem que construir seu próprio processo revolucionário”, afirma. Para ele, tal experiência não pode simplesmente ser copiada, “cada povo tem que fazer a sua própria interpretação do momento histórico e tomar as decisões revolucionárias adequadas”.

Rene Vicente, presidente da CTB/SP e do Sintaema, informa que a ideia da atividade foi prestar solidariedade ao povo cubano que sofre com as sanções que os EUA impõem à Ilha. “Cuba é um exemplo para o mundo, para as nações latino-americanas e para todos os países oprimidos, e é por isso que o imperialismo norte-americano não quer que sua economia se desenvolva. Nós estamos aqui em solidariedade à resistência que o povo cubano representa frente ao imperialismo norte-americano. Viva Cuba e viva a Revolução!”, exalta Rene.