Nivaldo Santana: Fortalecer unidade mundial dos trabalhadores
Nivaldo Santana é o novo secretário de Relações Internacionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), eleito durante o 4º Congresso Nacional da central sindical realizado em agosto na cidade de Salvador, o dirigente presidiu por nove anos o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), além de ter sido deputado estadual por três mandatos. Na última gestão o sindicalista, ocupava a vice-presidência da central.
Publicado 06/09/2017 18:14
Em conversa com o PortalCTB, Santana fez um balanço positivo da pasta e falou das expectativas para sua gestão (2017-2021). “Nossa meta é dar continuidade a esse trabalho positivo que estamos herdando do Divanilton Pereira”, expressou o sindicalista.
Segundo ele, a central conquistou, nos últimos anos, um protagonismo no cenário internacional. “A CTB participou do último Congresso da Federação Sindical Mundial (FSM) na África do Sul e alcançou uma função importante que é a secretaria geral adjunta”, informou.
Aqui na América Latina, disse, nós temos feito diversas articulações com o sindicalismo classista da nossa região: o Encontro Sindical Nossa América (Esna), participação também da Jornada Continental e nas relações bilaterais com diversas centrais sindicais de orientação classista. Além disso, a secretaria de Relações Internacionais tem tido um papel positivo nos eventos anuais da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Em relação às expectativas para a nova gestão, Nivaldo informou: “Vamos procurar dar prioridade para o sindicalismo em nossa região que está enfrentando uma ofensiva conservadora muito grande”, analisou. De acordo com ele, a classe trabalhadora está sentindo os efeitos da crise econômica mundial. “As economias estão retraindo, desemprego aumentando, observa-se a diminuição dos salários, retiradas de direitos e criminalização do movimento sindical e dos movimentos sociais em geral”, alertou.
Diante deste cenário, o cetebista acredita que é preciso unidade da classe trabalhadora mundial para resistir aos retrocessos. “Nossa política de Relações Internacionais vai ser no sentido de fortalecer o sindicalismo da América Latina e do Caribe, construir uma agenda dos trabalhadores que se contraponha a agenda ultraliberal, reforçar a nossa unidade e fortalecer a Federação Sindical Mundial na nossa região”, declarou.