Secitece: Mostra Cearense de Games estimula produção no Estado

O mercado de Games (jogos) está aquecido e em constante crescimento na região Nordeste do Brasil. No Ceará o cenário não é diferente. Quem afirma é Maurício Tadeu Alegretti, conhecido por Malegra (SP), desenvolvedor de games. "A gente pode, sem sombra de dúvida, ver jogos cearenses tendo sucesso em outros países. Já existem polos de desenvolvimento de jogos e o Ceará tem potencial para igualar ou superar essas cidades", destaca.

Secitece: Mostra Cearense de Games estimula produção no Estado

Malegra foi um dos convidados para a rodada de palestras na III Mostra Cearense de Games no último domingo (29) dentro da Feira do Conhecimento. Houve ainda a presença de outros convidados, como o advogado André Peixoto, para falar sobre Direito Autoral nos Jogos.

Competição

Durante a III Mostra Cearense de Games, houve uma competição em que estudantes de design, comunicação, audiovisual, artes plásticas e áreas afins apresentaram games desenvolvidos por empresas, grupos de trabalho independentes e instituições de ensino, em duas categorias: estudante e empresa/indie. Diversão, narrativa e jogabilidade serviram como critérios para a escolha das equipes vencedoras.

Na categoria Estudante, venceu o jogo Kodama's Battle. Já na categoria Empresa/Profissionais Independentes, levou o primeiro lugar o game The Crown Stones: Mirrah. Cada equipe ganhou 500 reais.

O objetivo da mostra foi apresentar ao público o que está sendo desenvolvido no mercado cearense e estimular a produção e formação profissional em games no Estado. A III edição do evento foi uma realização do Governo do Ceará, através da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), em parceria com a União Cearense de Gamers (UCEG).

Mostra de Cinema e Vídeo exibe produções cearenses

Filmes dos mais variados estilos e temáticas foram apresentados na Mostra de Cinema e Vídeo, que funcionou durante toda a programação da Feira do Conhecimento. O evento reuniu produções audiovisuais realizadas por alunos da Casa Amarela Eusélio Oliveira, Rede Cuca, Vila das Artes, Centro Cultural Bom Jardim, e Porto Iracema das Artes.

A mostra foi realizada em um container-cinema montado dentro da feira. A cada uma hora, uma compilação de documentários, animações, e obras de ficção, era apresentada ao público. Os temas das produções abordaram as manifestações do cotidiano, indo do Hip Hop aos esportes, e também a realidade da periferia.

Luciana Simonati, que trabalhou na execução da mostra, destacou o retorno positivo do público. “As pessoas saem das exibições com bastante curiosidade, principalmente as crianças. Fazem perguntas, querem saber como os filmes foram feitos. A mostra serviu também para dar visibilidade a periferia, e combater o preconceito, provando que nesses lugares também se pode fazer arte”.

Foto: Regiane Oliveira