Senado decidirá se Cristina Kirchner terá imunidade suspensa

O pedido de suspensão de imunidade parlamentar da senadora Cristina Kirchner feito na última quinta-feira (7) pelo juiz Claudio Bonadio não será incluído no decreto de convocação de sessões extraordinárias do Parlamento

Cristina Kirchner - Reuters

Isso significa que a decisão de tratar ou não a solicitação de Bonadio, que acusou a ex-presidente de traição à Pátria, ainda este mês dependerá do próprio Senado. O mais provável, apontam analistas locais, é que a situação de Cristina só seja discutida no Parlamento em fevereiro ou março de 2018.

Na próxima segunda-feira (11), o governo divulgará no Boletim Oficial (o diário oficial local) o decreto de convocação de sessões extraordinárias. Nele, disseram fontes oficiais, Macri pedirá ao Parlamento que trate reformas consideradas "importantíssimas", como a da previdência e a trabalhista. Mas, seguindo à risca o conselho de seus principais representantes no Congresso, o presidente não incluirá o pedido de Bonadio sobre Cristina.

A decisão de não inlcusão do pedido de suspensão de imunidade parlamentar foi tomada pelo presidente Macri após uma reunião com seus principais colaboradores, que teria sido convocada para discutir o caso pelo qual Kirchner está sendo acusada. 

Segundo fontes, Macri optou por não opinar sobre o assunto e deixar em mãos do Parlamento o futuro de Cristina.

Hoje, o pedido de Bonadio não conseguiria os dois terços dos votos necessários no Senado para que seja suspensa a imunidade da senadora. A maioria de seus colegas de casa opina que para suspender sua imunidade é necessário que exista uma condenação firme.