Desemprego, corrupção e saúde são os fantasmas do povo brasileiro

Esses três problemas permanecem como os mais citados na comparação com o ano passado. O desemprego mantém-se em primeiro lugar, enquanto a corrupção é o problema que mais cresce: em 2016, foi citado por 40% dos brasileiros, percentual que passa para 55% em 2017.

O segundo problema com maior ganho de citações é o custo de vida, fator que passa de 7% de citações em 2016 para 13% em 2017. O aumento no percentual de citações faz com que esse fator salte da 11ª colocação, em 2016, para a 6º colocação em 2017.

O topo do ranking de principais problemas muda de acordo com a região do Brasil. Nas regiões Norte/Centro-Oeste e Nordeste, o desemprego aparece em primeiro lugar, com 59% e 56% de citações entre os três principais problemas, respectivamente. Nessas regiões, a corrupção aparece em segundo lugar, citada por 56% da população nas regiões Norte/Centro-Oeste e por 47% na região Nordeste.

No Sudeste, o desemprego aparece empatado com a corrupção em primeiro lugar, ambos com 57% de citações entre os três principais problemas do país. Já a região Sul se destaca como a única para a qual a corrupção aparece isolada em primeiro lugar, com 63% de citações entre os três principais problemas do país. Em segundo lugar, na região, aparece o desemprego, com 51% de citações.

Prioridades

Na lista de prioridades para 2018, a melhoria dos serviços de saúde permanece pelo quinto ano consecutivo como a prioridade mais citada pelos brasileiros entre as três medidas prioritárias para o ano que se inicia. Em seguida, com percentuais próximos, a população elege como medidas prioritárias o aumento do salário mínimo, o controle da inflação, a redução de impostos e a geração de empregos.

Quanto mais jovens os brasileiros, maior o percentual que cita a redução de impostos entre as três prioridades para 2018. A redução de impostos é citada por 37% dos jovens com idade entre 16 e 24 anos e se encontra no topo do ranking como a medida mais citada entre as três prioridades para 2018 nessa faixa etária.

O percentual de citações dessa medida como prioridade cai conforme aumenta a idade dos brasileiros, chegando a 23% entre os que possuem 55 anos ou mais, ocupando assim a quinta colocação no ranking de medidas mais citadas entre as três prioridades do governo para 2018, atrás de melhorar os serviços de saúde, controlar a inflação, aumentar o salário mínimo e promover a geração de empregos.