Manuela: "Bolsa Dignidade é o ódio ao combate à pobreza extrema"
A deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), repudiou a proposta do governo de Michel Temer em pôr fim ao maior programa de distribuição de renda, o Bolsa Família (criado em 2004), fazendo uma reestruturação no projeto social, que poderá se chamar "Bolsa Dignidade". O pronunciamento foi realizado da Tribuna da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, na noite de terça-feira (13).
Publicado 14/03/2018 21:09
Para ela, a proposta representa o ódio que o governo e a elite têm do combate à pobreza extrema que estava sendo realizada de maneira sistemática no Brasil. “Como se as mulheres que recebem o Bolsa Família não fossem dignas. Graças ao programa, elas saíram da miséria extrema e conseguem garantir que seus filhos estejam matriculados na escola e com frequência mínima entre 75% e 85%”, ressaltou
Segundo a pré-candidata, as evidências mostram que o Bolsa Família é estruturante para a erradicação da miséria, sobretudo das mulheres e crianças. “Dignidade garantimos quando o Estado não congela gastos por 20 anos para creches e escolas de tempo integral. Dignidade garantiríamos se as mulheres que são mães voltassem ao mercado de trabalho após a maternidade. Dignidade garantiríamos para os jovens se eles [governo] não cortassem os recursos e ampliação de vagas nas escolas técnicas, no Pronatec, e se não diminuíssem os investimentos nas Universidades públicas”, pontuou Manuela.
Confira no vídeo a íntegra do pronunciamento de Manuela D’Ávila: