Flávio Rocha anuncia pré-candidatura à presidência pelo PRB

O empresário Flávio Rocha, executivo da Riachuelo, se filou ao PRB e nesta terça-feira (27) anunciou a sua pré-candidatura à Presidência da República.

Flavio Rocha - Reprodução

 Apoiador do grupo MBL, conhecido por proliferar fake news nas redes, Rocha se filiou ao PRB para concorrer nas eleições de outubro. O anúncio foi feito num ato no Salão Verde da Câmara dos Deputados.

“Em nome da Executiva Nacional do partido, (…) endossamos, por unanimidade, a indicação de Flavio Rocha para pré-candidato à Presidência da República. Já vou antecipar antes que venha a pergunta: É para valer? É para valer. É para ser vice? Não, é para ser candidato a presidente da República”, afirmou Marcos Pereira, presidente nacional do PRB, antes que os jornalistas iniciassem as perguntas.

Com uma agenda liberal, Flávio Rocha disse que a sua candidatura representará um contraponto a um “ciclo marcado por excessivo intervencionismo estatal”.

“Eu acho que nos cabe preencher uma lacuna que existe na política brasileira”, disse ele, ao defender uma agenda em que o poder econômico estabelece os rumos do país.

Rocha é vice-presidente e diretor de relações com investidores da empresa Guararapes, que é dona da Riachuelo.

“Temos a responsabilidade de recolocar o Brasil nos trilhos da prosperidade. E prosperidade é o resultado de liberdade econômica e liberdade política”, defendeu Flávio Rocha, que propõe uma agenda liberal para o país.

“Sou um liberal convicto, acredito na força do indivíduo, da livre iniciativa, sou um reformista, sou um 'privativista', acho que o estado deve se circunscrever às suas tarefas essenciais e acho que isso aí nos diferencia frontalmente”, afirmou. Para ele, o estado deve ser mínimo, inclusive para atender direitos básicos como saúde, educação, habitação, etc. A solução política para essas questões é a inciativa privada.

Base de Temer

apesar de laçar pré-candidato, o PRB afirma que vai permanecer na base do governo de Michel Temer. O presidente da legenda, Marcos Pereira, afirmou que só deixará o governo se houver uma imposição de Temer neste sentido.