Cuba critica expulsões de diplomatas russos
Nesta quarta-feira (28), o Ministério das Relações Exteriores de Cuba expressou preocupação com a estabilidade internacional após dezenas de países ocidentais expulsarem diplomatas russos.
Publicado 29/03/2018 11:12

As expulsões aconteceram após alegações de que a Rússia seria responsável pelo ataque com agente nervoso que vitimou Serguei e Yulia Skripal na cidade inglesa de Salisbury.
"Cuba acredita que a cooperação deve prevalecer sobre o confronto e rejeita o uso de medidas unilaterais que solapam a estabilidade internacional", disse o Ministério das Relações Exteriores cubano.
O ministério cubano argumentou que as alegações do Reino Unido de que a Rússia desempenhou um papel no envenenamento de 4 de março de um ex-espião russo e sua filha não se basearam em uma investigação imparcial e foram contrárias ao espírito da Carta da ONU.
Desde a segunda-feira (26), pelo menos 17 países da União Europeia, além de EUA, Canadá, Albânia, Ucrânia, Noruega, Macedônia e Austrália, anunciaram a expulsão de diplomatas russos em retaliação ao suposto envolvimento de Moscou no caso Skripal.
A Rússia tem negado essas acusações e acredita que são infundadas. O Kremlin também já manifestou o desejo de participar das investigações. O pedido de Moscou de amostras da substância química utilizada para envenenar Skripal foi negado.