Eleições na Venezuela: campanha presidencial chega à reta final

O candidato da Frente Ampla da Pátria, Nicolás Maduro, visitou os estados de Táchira e Lara. “Quero que nos preparemos 100%, no domingo, ninguém pode deixar de votar. Está em jogo a pátria, está em jogo a independência, a soberania e a paz”, afirmou.

Já no estado de Lara, reiterou seu compromisso de abrir um caminho de crescimento e prosperidade econômica. “Construiremos juntos com uma grande revolução econômica”, disse o presidente.

A Venezuela é o primeiro país do mundo a vender sua própria criptomoeda, trata-se da Petro, baseada em petróleo, que desde o início das vendas tem sido um sucesso e contribuiu para tirar o país da profunda crise econômica em que se encontrava nos últimos meses.

“A revolução sempre esteve ao lado do povo, com o petróleo custando 100 ou 20 dólares [o barril], não importa a circunstância, sempre a revolução esteve ao lado das famílias, dos trabalhadores e das trabalhadoras”, afirmou o presidente que busca a reeleição.

Já o candidato pelas coalizões Avanço Progressista, Movimento ao Socialismo e Copei, Henri Falcón, teve uma reunião com o Conselho Nacional Eleitoral para tratar temas relacionados ao desenvolvimento da campanha.

O representante da coligação Esperança pela Mudança, Javier Bertucci, realizou um ato na cidade de Porlamar e afirmou, durante seu discurso, que mantém um relacionamento bastante próximo com os Estados Unidos e caso seja eleito, pretende “buscar ajuda humanitária em Washington”.

A maior parte da direita opositora a Nicolás Maduro decidiu boicotar as eleições presidenciais. Por isso, os principais líderes da oposição não estão na disputa. Porém, o processo eleitoral foi convocado dentro das normas do país e garantiu igualdade de atuação para todos os postulados.