Cuba e Bolívia: Veto a Lula mina a vontade do povo brasileiro

O presidente da Bolívia, Evo Morales, criticou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil de vetar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República nas eleições gerais de outubro.

Evo Morales - Divulgação

"Nós rejeitamos essa decisão porque ela mina a democracia e a vontade do povo brasileiro", escreveu Morales em seu Twitter.

Ele ressaltou que o TSE rejeitou a candidatura à presidência de Lula, "apesar de liderar todas as pesquisas eleitorais".

O governo cubano emitiu comunicado afirmando que é solidário ao ex-presidente e reafirmou que a prisão de Lula "atende a propósitos políticos".

"O Ministério das Relações Exteriores reitera a solidariedade de Cuba com o camarada Lula, do Partido dos Trabalhadores e do povo brasileiro", diz a nota, que aponta ainda que o veto judicial em relação à candidatura "impede que o povo brasileiro vote no candidato mais popular ".

Os cubanos também apontaram a prisão de Lula tem "propósitos políticos" e "faz parte das manobras para impedir que as forças políticas que empreenderam um processo de transformação social no Brasil retornem ao governo".

Também pelas redes, a ex-presidente argentina Cristina Kirchner rechaçou a cassação do registro do petista. "Sabem que ele ganharia amplamente as eleições de outubro", disse.