Publicado 25/10/2018 16:08

É o que relata artigo desta quinta-feira (25/10) do colunista Flávio Ricco publicado no portal UOL. De acordo com Ricco, a desistência do candidato do PSL em não ir ao debate gerou um “sentimento de enorme frustração” na equipe da emissora.
O colunista conta que a “Globo estava com tudo devidamente organizado, por meio das suas áreas de jornalismo, engenharia, produção… para a realização deste último debate com os presidenciáveis”, e que todo o trabalho empreendido “exigiu uma operação monstruosa”.
A estrutura para o debate foi toda idealizada para que Bolsonaro pudesse ficar sentado o tempo todo (devido a seu estado de saúde). O estúdio onde o evento iria acontecer chegou a passar por testes, e haveria até “imagens que se movimentariam” no chão. Seria “um trabalho bem diferente e inovador”.
O leitor há de concordar conosco: ainda dá tempo de a emissora reiterar o convite a Bolsonaro e Haddad para o debate. Ou ao menos realizar a entrevista com #HaddadNaGlobo – uma vez que o candidato do PT já havia confirmado presença no evento.
Ou a empresa vai jogar fora todo o trabalho realizado – e mais um pouquinho da credibilidade da Globo frente à sociedade e à democracia brasileiras?