Ciência, o caminho para o desenvolvimento, por Inácio Arruda

Balburdia, incerteza e caos é o que assistimos na área mais estratégica para um projeto de Nação: os investimentos em ciência, tecnologia, inovação e educação superior.

Ciência, o caminho para o desenvolvimento
. Ao contrário de qualquer país sério do mundo, que cuida da ciência e de seus cientistas como verdadeiros tesouros, o Brasil vive momentos de grandes indefinições, com governantes que descreem da ciência e que podem colocar o país na sarjeta do desenvolvimento.

A despeito da realidade obscura no plano federal, o Ceará, por orientação do governador Camilo Santana, mantém a ideia de que ciência, tecnologia, inovação e educação é a estrada larga por onde devemos seguir, garantindo avanços e inclusão social. A aposta neste setor é o caminho adequado para o desenvolvimento. Por isso a decisão de garantir 2% da receita tributária líquida do Estado para CT&I, o que significa um aporte de mais de R$ 2 bilhões até o final de 2027.

O Estado investe no PAIC – Programa de Alfabetização na Idade Certa, que elevou a qualidade do ensino acima da média nacional. Das 100 melhores escolas públicas do País, 82 são do Ceará. Destaque para as escolas profissionalizantes de ensino médio, com 122 unidades, e as 130 escolas de tempo integral. No ensino superior, mais de meio bilhão de reais são investidos nas três universidades públicas estaduais e nas duas faculdades tecnológicas, que somam cerca de 50 mil estudantes.

A Funcap mantém um amplo e ousado programa de apoio às universidades, empresas e setor público com bolsas de doutorado, mestrado, iniciação científica, fixação de doutores no interior, além de bolsa social para estudantes carentes. Comanda o revolucionário projeto de inovação no setor público, o “Cientista Chefe”, que já apresenta resultados significativos na área de inteligência da segurança pública. A Secitece aposta na inovação, apoiando programas que beneficiam pequenas empresas de base tecnológica e startups.

As universidades públicas brasileiras, que realizam mais de 90% da produção científica do País com apoio da Capes, CNPq e Finep, merecem nosso respeito. O Governo não medirá esforços para garantir que os programas de pesquisa desenvolvidos no Ceará sofram qualquer descontinuidade, e segue firme, consciente de que, a ciência, tecnologia, inovação e educação podem garantir o presente e o futuro do Brasil.