Desigualdade de gênero só deve acabar em 257 anos

Relatório anual do Fórum Econômico Mundial mostra que não houve melhoras na área trabalhista

Apesar de ser conhecido internacionalmente como uma nação diversa, o Brasil tem uma das maiores desigualdades de gênero na América Latina. De acordo com o relatório do pelo WEF (Fórum Econômico Mundial), a situação é ainda pior nos locais de trabalho. Nesse segmento, o país terá de esperar 257 anos para alcançar a paridade.

O alerta se baseia no levantamento realizado em 153 países, contemplando a igualdade entre homens e mulheres nas áreas da educação, trabalho e política. Neste ano, todas as áreas apresentaram melhorias, exceto a trabalhista, pois, quando o assunto é mercado de trabalho, o indicador piora consideravelmente.

Em 2018, a previsão era de que em 202 anos o Brasil conseguiria alcançar a igualdade de gênero. Mas, a desigualdade subiu em 2019, chegando a 257 anos. A diferença salarial global é de 40%. 

Fonte: CTB, via Sindicato dos Bancários da Bahia