Deputado lamenta postura de Bolsonaro e pede união diante da pandemia
“Agravamento da situação no Brasil não tem sido suficiente para o governo federal sair da condição de aliado do coronavírus”, disse Márcio Jerry
Publicado 24/05/2020 14:45 | Editado 24/05/2020 14:47
Vice-líder do PCdoB, o deputado federal Márcio Jerry (MA) usou as redes os sociais para lamentar o comportamento de Jair Bolsonaro (sem partido) diante do avanço do coronavírus no país e pediu união pelo país.
Neste sábado (23), dia em que o Brasil registrou mais 965 óbitos pela covid-19, o presidente voltou a circular pela capital federal, descumprindo as regras de isolamento social e dando novos sinais de desprezo pela pandemia.
“Passados mais de 100 dias, o presidente fez anteontem a primeira reunião com governadores, mas até este instante não mudou a atitude e a pauta no enfrentamento à pandemia. O agravamento da situação no Brasil não tem sido, infelizmente, suficiente para o governo federal sair da condição de aliado do coronavírus”, disse o parlamentar.
Maranhão
O deputado defendeu a união do país e elogiou a postura combativa do governador do Maranhão, Flávio Dino diante da crise.
“O Brasil precisa, mais que nunca, de união contra o coronavírus e de ações como as que tem sido feitas, por exemplo, pelo governador Flávio Dino, todos os dias, com total dedicação e absoluta responsabilidade”.
No fim de semana, Dino também usou sua conta no Twitter para um novo serviço à população no esforço de combate à doença.
“Neste final de semana teremos 3 aviões UTI para interligar os vários hospitais regionais do governo do Maranhão. Objetivo das UTIs aéreas é a máxima eficiência na integração da nossa rede estadual e apoiar os municípios”, afirmou.
Brasil
De acordo com o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde neste sábado, o número de mortos pelo novo coronavírus no Brasil chegou a 22.013.
O país tem 347.398 casos confirmados da covid-19 e é o segundo no mundo com o maior número de casos da doença. O ranking é liderado pelos Estados Unidos, com 1,5 milhão de infectados, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.