Metroviários de São Paulo decretam greve contra cortes de salários

Em assembleia on-line realizada nesta noite, os metroviários decidiram paralisar suas atividades por tempo indeterminado a partir de zero hora desta terça (28)

Metroviários de São Paulo aprovam greve em assembleia on-line

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo alega ter buscado de todas as formas dialogar com o governo Doria e a direção do Metrô, mas enfrentaram a intransigência de ambos. Após várias reuniões e audiências de conciliação mediadas pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) não houve, de fato, qualquer tipo de avanço nas negociações.

A greve acontecerá pela defesa dos direitos e o corte de 10% nos salários, anunciado na última quinta-feira à noite.

Desde março, o Sindicato tem procurado o governo Doria e o Metrô propondo a prorrogação do Acordo Coletivo que venceu em 30/4. Não teve sucesso. Demonstrando disposição para negociar, propôs não discutir reajuste salarial agora. No entanto, Doria e Metrô não recuaram nos ataques aos direitos e salários.

O governador e a direção do Metrô, no entanto, continuam mantendo altos salários de inúmeros assessores, alguns com valores acima do salário do governador.

A greve é por tempo indeterminado, com assembleia permanente. A categoria reivindica a renovação do Acordo Coletivo. O julgamento da greve já está marcado para a quarta-feira (29/7).

Veja os números da assembleia:
73,38% dos votantes (1.839 metroviários) decidiram parar a partir de amanhã. 21,75% (545 votos) votaram contra a greve. 122 pessoas se abstiveram.

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