Partidos de esquerda decidem atuar unidos na eleição da Câmara
Os cinco partidos junto têm 132 deputados que são considerados os fiéis da balança na disputa. O grupo liderado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), trabalha para ter o apoio dessas siglas
Publicado 18/12/2020 10:11 | Editado 18/12/2020 12:03
O PCdoB, PT, PDT e PSB decidiram atuar unidos nas eleições para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Eles decidiram não apoiar nenhum candidato que tenha aval de Bolsonaro como o atual líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL). O PSOL ainda avalia o quadro para tomar uma decisão.
Os cinco partidos junto têm 132 deputados que são considerados os fiéis da balança na disputa. O grupo liderado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), trabalha para ter o apoio dessas siglas.
Segundo o Poder 360, o grupo de Maia ainda não definiu quem será seu candidato. Os mais cotados são Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Baleia Rossi (MDB-SP). Seu bloco tem 6 partidos (PSL, PSDB, MDB, DEM, Cidadania e PV) que somam 146 integrantes na Câmara. Se todos os 513 deputados votarem são necessários 257 votos para ser eleito.
“Até a tarde desta sexta-feira os partidos de esquerda deverão fazer um anúncio sobre a sucessão da Câmara. Ainda não há certeza se será da adesão ao bloco de Maia ou apenas da decisão de agir em conjunto. O PSOL deverá ter candidato próprio. O PT resiste a aderir ao grupo de Maia sem saber quem será o candidato. Os mais cotados são Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Baleia Rossi (MDB-SP)”, avalia o site.
Além disso, o Partido dos Trabalhadores ainda não descartou a possibilidade de ter um candidato. A ideia ganharia mais força se puder fazer isso dentro do bloco de Maia, fazendo com que o grupo tenha 2 candidatos e se una no 2º turno.
O entorno de Maia, porém, não é simpático a essa tese. Espera que o apoio do PT seja fechado em breve. O candidato mais estabelecido na Câmara até agora está fora do grupo de Rodrigo Maia. Trata-se de Arthur Lira (PP-AL). Ele se aproximou do Executivo ao longo de 2020 e é o nome favorito do Palácio do Planalto. Atualmente, um veto ao candidato do governo é, na prática, um veto a Lira.
Com informações do Poder 360
Imagino que a decisão do PC do B em marchar unida por uma candidatura para derrotar o candidato de Bolsonaro já no 1° turno, é a posição mais acertada no momento.
Viva é PC do B