Governador Rui Costa fala com otimismo sobre a reconstrução da Bahia

Diante de novas enchentes que castigam a Bahia naquela que é a maior tragédia da história do estado, na avaliação do governador Rui Costa (PT-BA), a Defesa Civil publicou um novo decreto que inclui mais 47 cidades em situação de emergência. Mais de 16 mil pessoas estão desabrigadas nos 72 municípios afetados pelas chuvas. Pelo menos 18 pessoas perderam a vida desde novembro, quando tiveram início os temporais, e 218 ficaram feridas.

Em resposta, o governo anunciou a ampliação de medidas para mitigar os efeitos da catástrofe, instalando pontos de apoio como para resgate de pessoas desabrigadas. Além de Ilhéus, Itapetinga, Vitória da Conquista, Ipiaú e Santa Inês também contam com pontos de apoio para ações de emergência.

Costa também confirmou a extensão da oferta de crédito de até R$ 150 mil sem juros para comerciantes atingidos, bem como ações de apoio a agricultores. Até o momento, sete estados também se mobilizaram para ajudar a Bahia, com o envio de helicópteros, barcos e aviões para auxiliar nas ações: Piauí, Maranhão, Ceará, Paraíba, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.

“É a maior tragédia da história da Bahia, o Corpo de Bombeiros não tem registro de algo nessa proporção e com essa extensão”, declarou Rui Costa à GloboNews. O governador, no entanto, reforçou que é preciso manter a esperança de que o povo baiano irá superar a tragédia.

“Quero, nesse momento, passar uma palavra de otimismo ao povo da Bahia: nós vamos reconstruir nossas vidas, nossas casas, a infraestrutura”, assegurou o governador. “O povo baiano é um povo guerreiro, lutador. Assim que as águas baixarem, vamos imediatamente começar um trabalho de reconstrução”, prometeu.

Pelo Twitter, Costa também fez um apelo para que moradores deixem suas casas em áreas de risco pela elevação do nível da água. No sábado, a Barragem de Iguá foi rompida. “No momento, a prioridade absoluta é acolher as pessoas, retirá-las das áreas de risco, garantindo dignidade, mesmo que seja em alojamento provisório. O importante é que todos possam preservar suas vidas”.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Governo da Bahia