Solidariedade marca a Maratona Midiática Mundial contra o bloqueio a Cuba

A Maratona Midiática Mundial contra o bloqueio e as ações subversivas imperialistas contra Cuba foi um marco na história da luta dos povos pela soberania e direito a autodeterminação. Mobilizou 5 continentes, consolidando o destacado papel nessa luta, cumprido pela Rede Continental Latino-americana e Caribenha de Solidariedade a Cuba

Nos dias 2 e 3 de abril foi realizada uma maratona midiática mundial contra o bloqueio que há seis décadas tenta asfixiar Cuba e impor tremendas penúrias a seu povo e interrompendo os êxito da revolução liderada por Fidel Castro há 63 anos., ,

A maratona também denunciou as ações subversivas imperialistas direcionadas a Cuba com o objetivo de criar desestabilização interna. Promovem fortes ataques midiáticos, divulgando mentiras, distorcendo e moldando fatos, financiando e treinando traidores, muitas vezes vinculados a organizações internas com pomposos nomes que tentam dar-lhes caráter libertário ou revolucionário, mas que não passam de fachadas a serviço do imperialismo estadunidense.

A Maratona foi organizada por iniciativa do canal espanhol Europa por Cuba e teve o apoio de diversas organizações sociais e midiáticas de diversos países. Entre as instituições que apoiaram a iniciativa estão o Club Argentino de Periodistas Amigos de Cuba (CAPAC); o Conselho Nacional e Internacional da Comunicação Popular; o projeto solidário estadunidense Pastores pela Paz; a Federação Sindical Mundial;  agências de notícias Prensa latina, SANA e Sputnik; Radio Rebelde e Radio Havana; as cadeias Telesur, HispanTV, Al Mayadeen, Cubavisión Internacional, ANTV;  e o canal da Assembleia Nacional da Venezuela; e a publicação Resumen Latinoamericano.

A Rede Continental Latino-americana e Caribenha de Solidariedade a Cuba participou da Maratona no segundo dia, 3 de abril, com uma transmissão pelo Youtube e Facebook. Foram nove horas contínuas de transmissão que contou com uma saudação do presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel:

Com esta experiência, a Rede Continental fortaleceu sua capacidade de atuar no palco da guerra midiática, um dos elementos fundamentais do conceito de guerra híbrida, e um dos instrumentos mais utilizados pelo imperialismo para desenvolver ações para tentar conter os povos que lutam pela sua soberania, como é o caso de Cuba.

Sob a coordenação geral de Norberto “Champa” Galiotti (Argentina) e com o competente e essencial apoio da Comissão de Comunicação, coordenada por Yhonny Garcia Calles (Venezuela) e Luis Fidel (Porto Rico), contando com a contribuição de todos e  todas componentes da Rede Continental, 24 países latino-americanos e caribenhos expressaram seu repúdio ao bloqueio genocida e contra as ações subversivas como a que está sendo preparada pelos inimigos do povo cubano.

Ao longo da jornada midiática foram veiculadas mensagens gravadas e ao vivo, bem como realizadas atividades culturais de solidariedade à Cuba e de denúncia do imperialismo. O Brasil participou intensamente da preparação e execução das atividades realizadas pela Rede Continental latino-americana e Caribenha de Solidariedade a Cuba Foi promovida ampla divulgação e mobilização para o evento histórico, desenvolvido por seres humanos solidários e revolucionários e não por robôs, como costuma dizer Norberto “Champa” Galiotti.

No horário reservado ao Brasil, a condução ficou sob a responsabilidade de Ivone Souza, da Associação Cultural José Martí da Bahia – ACJM/BA. Na ocasião, foram exibidos vídeos com saudações de lideranças brasileiras, dentre elas o presidente do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz – CEBRAPAZ, Jamil Murad e a secretária nacional de relações internacionais do PCdoB, Ana Prestes. Houve ainda a participação ao vivo de Socorro Gomes, president do Conselho Mundial da Paz; Marilia Guimarães, uma das fundadoras do capítulo brasileiro da Rede de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais “Em Defesa da Humanidade” – REDH e Beto Almeida, jornalista e membro do conselho da Telesur.

Autor