Brasil volta a ter mais de 100 mortes diárias e aumento de contágios

Covid-19: em 24 horas, Brasil teve 23,3 mil novos casos e 126 mortes

À medida que a imunidade começa a aumentar em toda a população – idealmente de forma controlada por vacinação, mas também por infecção natural – o patógeno começa a ficar sem combustível e sua capacidade de transmitir cai.

As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 23.398 novos casos de covid-19 em 24 horas e confirmaram mais 126 mortes por complicações associadas à doença.

Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 107 –voltando a ficar acima da marca de 100 após uma semana. Dois dias antes, essa média chegou à marca de 84, menor registro desde abril de 2020. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +2%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes da doença.

Com os novos dados, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia chegou a 30.617.786. Ontem (10), o sistema de informações do Ministério da Saúde trazia 30.594.388 casos acumulados.

O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 255.339. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias em que os pacientes não tiveram alta, nem foram a óbito.

Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 16.413, variação de +29%em relação a duas semanas atrás.

Com os números de hoje, o total de mortes alcançou 664.516. Até ontem, o painel de informações da pandemia marcava 664.390 vidas perdidas para a pandemia.

Ainda há 3.187 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação sobre a causa do óbito (se foi covid-19, ou não) ainda demanda exames e procedimentos complementares.

Até agora, 29.697.931 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 97% dos infectados desde o início da pandemia.

Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta quarta-feira (11). No balanço, são consolidadas as informações enviadas pelos estados e municípios sobre casos e mortes associados à covid-19.

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde atualiza as informações sobre a pandemia de covid-19 no Brasil
Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde atualiza as informações sobre a pandemia de covid-19 no Brasil – Ministério da Saúde

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, o estado que tem o maior número de mais mortes por covid-19 é São Paulo (168.466). Em seguida, aparecem Rio de Janeiro (73.616), Minas Gerais (61.402), Paraná (43.158) e Rio Grande do Sul (39.361).

Os estados que registram menos óbitos em consequência da doença são Acre (2.002), Amapá (2.132), Roraima (2.151), Tocantins (4.156) e Sergipe (6.345).

Acre, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe não tiveram registro de morte em 24 horas. No Acre, no Piauí e em Roraima, também não houve qualquer novo caso registrado no período. Em Roraima, a secretaria estadual informou que a atualização dos dados foi prejudicada por instabilidade na internet.

Já Amapá e Tocantins não divulgaram novos dados de casos e mortes pela doença.

Aceleração e desaceleração de mortes por covid nos estados

Vacinação: 76,8%

Os dados do consórcio de veículos de imprensa desta quarta-feira (11) mostram que 164.996.039 brasileiros estão totalmente imunizados ao tomar a segunda dose ou a dose única de vacinas. Este número representa 76,8%  da população total do país. A dose de reforço foi aplicada em 89.015.596  pessoas, o que corresponde a 41,44% da população.

A população com 5 anos de idade ou mais (ou seja, a população vacinável) que está parcialmente imunizada é de 88,75% e a população com 5 anos ou mais que está totalmente imunizada é de 82,43%. A dose de reforço foi aplicada em 55,02% da população com 18 anos de idade ou mais, faixa de idade que atualmente pode receber o reforço da vacinação.

No total, 12.031.227 doses foram aplicadas em crianças, que estão parcialmente imunizadas. Este número representa quase 58,69% da população nessa faixa de idade que tomou a primeira dose. Ainda nesta faixa, 5.934.246 estão totalmente imunizadas ao tomar a segunda dose de vacinas, o que corresponde a 28,95% da população deste grupo.

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