Parlamentares pedem intervenção federal

Randolfe Rodrigues disse que a manifestação terrorista já era prevista e contou com a complacência e quase cumplicidade do governador do DF

Bolsonaristas entram em confronto com policiais em frente ao Palácio do Planalto (Foto: Reprodução)

Diante dos ataques golpistas aos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto, o senador Randolfe Rodrigues (RedeAP), líder do governo no Congresso, e a deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, pediram intervenção federal na Segurança Pública do Distrito Federal (DF).

“Atenção! Eu e a presidente do PT Gleisi Hoffmann estamos agora representando ao Procurador-geral da República para que seja decretada intervenção na Segurança Pública do DF”, anunciou Randolfe no Twitter.

De acordo com ele, a manifestação terrorista em Brasília já era prevista e contou com a complacência e quase cumplicidade do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB).

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“Qualquer coisa que vier a acontecer com a vida das pessoas e ao patrimônio do povo brasileiro, o senhor Ibaneis será responsabilizado”, disse o senador.

A presidente do PT disse que o governo do DF foi irresponsável frente à invasão de Brasília e do Congresso Nacional.

“É um crime anunciado contra a democracia, contra a vontade das urnas e por outros interesses. Governador e seu secretário de segurança, bolsonarista, são responsáveis pelo que acontecer”, advertiu.

“O atentado golpista dever ser repelido por quem tem o monopólio legal da força no regime democrático. Chega de permitir arruaça. Tentativa de golpe é crime lugar de criminoso é na cadeia, a começar por quem incentiva e financia. GOLPISTA NA CADEIA JÁ!”, exigiu o deputado Orlando Silva.

Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), houve grave violação à democracia. “Com a leniência das forças de segurança, bolsonaristas avançam dentro do Congresso e Palácio do Planalto. Absurda a conivência do GDF. Atentados ao Estado Democrático de Direito devem ser combatidos com firmeza e lideranças presas e responsabilizadas”, afirmou a deputada.

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