Inflação de alimentos apresenta forte queda e fechará o ano em pouco mais de 1%

Cálculos da LCA Consultores indicam que a inflação dos alimentos, que tanto prejudicou as famílias sob Bolsonaro, terminará 2023 em 1,1%.

Foto: Tânia Rego /Agência Brasil

Os primeiros meses de governo Lula já apresentam melhora em algo fundamental para as famílias brasileiras: o preço dos alimentos. De acordo com o jornal O Globo, no blog da Míriam Leitão, a inflação dos alimentos, que tanto afetou os brasileiros nos anos de governo Bolsonaro, já começou a cair e deve terminar 2023 em 1,1% no acumulado de 12 meses.

As informações têm como base cálculos da LCA Consultores e revelam que no item Alimentação no domicílio, que terminou 2022 em 13,2%, a inflação nos alimentos vai chegar a 7,4% em março (no acumulado de 12 meses) e continuar caindo, até fechar o ano em 1,1%.

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Assim, os números indicam um maior fôlego para a população voltar a consumir produtos que havia abdicado pela escalada de preços que ocorreu com Bolsonaro e que ajudou a colocar o Brasil de novo no Mapa da Fome.

Mesmo com a boa notícia o fim da subida dos preços não significa a queda deles, mas sim que não irão subir como antes, ou seja, ficará num patamar equilibrado.

Os analistas da LCA indicam que existe a possibilidade de ocorrer alterações com eventuais secas em outros países, ou mesmo com alterações no rumo da guerra (Ucrânia x Rússia) que podem afetar nos preços agropecuários que se refletem na inflação dos alimentos.

No entanto, a perspectiva é que o cenário de uma inflação de alimentos que chegou a ser de 18,2% em 2020 apresente a queda esperada, principalmente porque os preços agropecuários estão em queda, entre eles os do milho, soja e das carnes.

Com isso até a promessa de Lula de que as famílias farão mais churrascos durante o seu mandato, com a volta da picanha às mesas, irá se cumprir, destaca a jornalista.

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