‘Prévia’ do PIB indica aumento de 0,56% na economia em abril, diz BC

Na comparação com abril do ano passado, o IBC-BR registrou crescimento de 3,31%

Foto: Arquivo Agência Brasil

As perspectivas de crescimento da economia foram reforçadas pelos resultados recentes do Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central. No mês de abril, o indicador registrou uma expansão de 0,56% em relação a março, após um período de retração de 0,14%. Além disso, na comparação com abril do ano anterior, o nível de atividade apresentou um crescimento de 3,31%.

As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (16). De março para abril, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 147,50 pontos para 148,33 pontos na série dessazonalizada e o resultado é o mais favorável desde dezembro de 2013, quando pontuou 148,75, segundo a série histórica iniciada em 2003. O dado do IBC-Br ficou acima da mediana das expectativas coletadas pelo Estadão/Broadcast, de estabilidade. O intervalo ia de queda de 1,50% a alta de 1,3%.

Ao analisar o acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, observamos um avanço de 3,88% no IBC-BR, e em um período de doze meses até abril, houve um crescimento de 3,43%. Esses dados positivos indicam um fortalecimento gradual da economia, impulsionado por diversos setores, e reforçam as tendências de crescimento a longo prazo.

Vale ressaltar que o IBC-BR é considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), sendo utilizado como uma ferramenta para antecipar o resultado oficial. Embora nem sempre os resultados do IBC-BR estejam próximos dos dados divulgados pelo IBGE, o índice fornece uma indicação importante sobre a evolução econômica.

É importante destacar que um PIB em crescimento reflete uma economia saudável, com maior produção e aumento do consumo e investimento. No entanto, é necessário ressaltar que o bem-estar social não está necessariamente ligado apenas ao crescimento do PIB.

Nesse contexto, o presidente Lula (PT) expressou críticas em relação à taxa básica de juros, considerando-a elevada e um obstáculo para a expansão econômica e geração de empregos. Com uma taxa atual de 13,75% ao ano, a mais alta em mais de seis anos, o presidente busca a redução dos juros para sustentar ainda mais o crescimento econômico.

PIB x IBC-Br

O IBC-BR, utilizado pelo BC para embasar decisões sobre a taxa básica de juros, leva em consideração estimativas para setores como agropecuária, indústria e serviços, além dos impostos; enquanto o informado do PIB do IBGE também incorpora o lado da demanda.

Com um crescimento econômico menor, teoricamente, espera-se uma menor pressão inflacionária.  No entanto, a taxa básica de juros foi mantida em 13,75% ao ano em maio, como medida para conter a alta de preços.

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com informações de agências

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