PF prende 10 suspeitos em nova fase da Operação Lesa Pátria

Objetivo da 14ª fase mira suspeitos de organizarem a “Festa da Selma”, termo utilizado pelos golpistas para convidar e organizar transporte para as invasões. Entre os presos, um pastor. uma cantora e dois influenciadores bolsonaristas

Foto: Reprodução/ Polícia Federal

A Polícia Federal prendeu 10 pessoas, nesta quinta (17), suspeitas de financiar os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Os agentes foram às ruas com mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Lesa Pátria.

O objetivo desta 14ª fase da operação é identificar pessoas que tenham envolvimento nos fatos ocorridos na tentativa de golpe.

Em nota, a corporação informou que estão sendo cumpridos dez mandados de prisão preventiva, sendo dois no Distrito Federal, dois em Goiás, um na Paraíba, dois no Paraná e três em Santa Catarina, além de 16 mandados de busca e apreensão na Bahia, em Goiás, na Paraíba, no Paraná, em Santa Catarina e no Distrito Federal.

Entre os dez presos, dois são influenciadores bolsonaristas, Isac Ferreira (preso no Distrito Federal) e Rodrigo Lima (preso em João Pessoa – PB), um pastor Dirlei Paiz (preso em Blumenau – SC) e uma cantora, Fernanda Ôliver (presa em Goiânia – GO).

Paiz e Oliver, por exemplo, participaram dos ataques as sedes dos Três Poderes. A cantora chegou a transmitir a invasão ao vivo nas redes sociais. A operação está atrás dos suspeitos de terem organizado o movimento chamado de “Festa da Selma”, que era o codinome utilizado para se referir às invasões, segundo a PF.

“O termo Festa da Selma foi utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos. Recomendavam ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam ainda termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído.”

Em nota, a corporação informou que estão sendo cumpridos dez mandados de prisão preventiva, sendo dois no Distrito Federal, dois em Goiás, um na Paraíba, dois no Paraná e três em Santa Catarina, além de 16 mandados de busca e apreensão na Bahia, em Goiás, na Paraíba, no Paraná, em Santa Catarina e no Distrito Federal.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.”

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