Aprovação ao governo Lula cresce e é a maior do 3º mandato, diz pesquisa

Quando questionados se o Brasil vai melhorar até o fim de 2023, 59% dizem que sim, num sinal de mais otimismo na população.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Cresceu de 51% para 55% a aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Conforme pesquisa Ipespe, encomendada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a alta de quatro pontos percentuais ocorreu num período de três meses – entre junho e setembro. É a maior taxa de aprovação a Lula desde o início do terceiro mandato.

Enquanto isso, a desaprovação ao governo passou de 40% para 38%. Outros 7% não sabem ou não responderam. Embora divulgada nesta quarta-feira (13), a pesquisa foi a campo na virada do mês.

No recorte pelas regiões brasileiras, as maiores taxas de aprovação estão no Nordeste (65%) e no Sudeste (54%). No Centro-Oeste, em contrapartida, Lula tem sua maior desaprovação: 45%.

Os brasileiros que recebem até dois salários mínimos correspondem ao segmento por renda que mais aprova o governo: 59%. O índice cai para 53% entre os que ganham de dois a cinco salários mínimos – e para 52% entre os que recebem mais de cinco salários mínimos.

O levantamento também mensurou a percepção dos brasileiros a respeito da economia sob a gestão Lula. Para 48%, a economia melhorou. Para 33%, segue igual. Já para 19%, houve piora. Quando questionados se o Brasil vai melhorar até o fim de 2023, 59% dizem que sim, num sinal de mais otimismo na população. Além disso, 48% afirmam que o Brasil hoje está melhor que no ano passado, quando ainda era governado por Jair Bolsonaro (PL).

É igualmente positiva a avaliação geral do programa Desenrola, lançado pelo governo Lula para renegociar dívidas da população de baixa renda. Entre os entrevistados, 70% disseram conhecer a iniciativa – e, nesse grupo, 73% manifestam interesse em aderir.

Houve oscilações pontuais nas principais preocupações dos brasileiros. A lista ainda é encabeçada por saúde (29%), emprego e renda (27%) e educação (15%). Na sequência aparecem inflação e custo de vida (8%), fome e pobreza (6%) e corrupção (4%).

A pesquisa Ipespe ouviu 2 mil eleitores, nas cinco regiões do País, de 28 de agosto a 1º de setembro. A margem de erro é de 2.2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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