Com participação virtual, Haddad defenderá taxação de super-ricos no G20

Diagnosticado com Covid-19, ministro participará de forma virtual dos eventos. Caso tenha resultado negativo até os dias 28 e 29, poderá estar na Bienal do Ibirapuera

(Foto: Foto: Diogo Zacarias/MF)

A semana de atividades da Trilha de Finanças do G20 reúne no Brasil os ministros de finanças e presidentes dos bancos centrais das maiores economias do planeta. Representam o Brasil – país anfitrião que preside o grupo neste ano – o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

O ministro pautará os encontros pela defesa da taxação dos super-ricos como forma de financiar o desenvolvimento mundial. O modelo já começou a render frutos no Brasil com a tributação de fundos exclusivos dos super-ricos, com alta de 25%, que incrementou o caixa do governo e elevou a prévia da arrecadação de janeiro pelo governo federal em 6%.

A programação dos encontros, no entanto, deverá contar inicialmente com a presença de Haddad de forma virtual, pois o ministro teve confirmado o diagnóstico de Covid-19. Segundo sua assessoria, “o ministro passa bem, apesar do teste positivo.”

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Os encontros bilaterais dessa segunda foram suspensos, mas o ministro ainda presidirá as reuniões dos dias 28 e 29 de fevereiro de forma virtual.

Portanto, a programação oficial do G20 está mantida e em todas as mesas e reuniões o ministro terá representantes. Conforme apontou a assessoria da Fazenda, Haddad “seguirá realizando novos testes e, em caso de diagnóstico negativo, estará liberado para a participação presencial na Bienal do Ibirapuera, nos dias 28 e 29, o que será informado oportunamente.”