União Brasil, PP e Republicanos planejam federação com 167 parlamentares

O vice-presidente da Câmara e presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira (SP), disse que a formação do grupo pode se concretizar após as eleições municipais

(Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados)

O União Brasil, PP e Republicanos, partidos do chamado Centrão, planejam se tornar a maior força política no parlamento brasileiro se unindo em uma federação com 150 deputados e 17 senadores.

Em entrevista à Carta Capital, o vice-presidente da Câmara e presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira (SP), diz que a formação do grupo é “improvável” para funcionar nas eleições municipais de 2024, mas pode se concretizar após o pleito.

“Para a eleição de vereadores e de prefeitos, só se acontecer alguma coisa completamente fora do trivial”, avalia Pereira.

Questionado sobre formar a federação depois da disputa municipal, disse que a negociação exigirá “um esforço muito grande”, mas ressaltou ser “bem plausível que saia”.

São 59 deputados e sete senadores do União, 50 deputados e seis senadores do PP, e 40 deputados e quatro senadores do Republicanos.

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As legendas também ocupam ministérios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O União com as pastas da Integração e Desenvolvimento Regional (Waldez Góes), Turismo (Celso Sabino) e Comunicações (Juscelino Filho).

O PP tem o Esporte (André Fufuca) e o Republicanos a pasta dos Portos e Aeroportos (Silvio Costa Filho).

As federações partidárias têm caráter mais permanente, sendo diferentes das coligações que vigoram para as eleições.

Caso isso ocorra, essa federação vai superar o PL, partido com maior número de deputados, 96. A Federação Brasil da Esperança (PT-PV-PCdoB) vem em seguida com 81 deputados.

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