Lula receberá Xi Jinping no próximo dia 20 para tratar da relação bilateral

A China é o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2023, o total de importações e exportações entre os dois países alcançou US$ 160 bilhões

(Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai receber no próximo dia 20 (quarta-feira), no Palácio do Planalto, o presidente da China, Xi Jinping, para tratar da relação bilateral. O encontro será uma visita de estado e ocorre após a participação do líder chinês na reunião da Cúpula do G20, que será realizada entre os dias 17 e 19, no Rio de Janeiro.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2023, o total de importações e exportações entre os dois países alcançou US$ 160 bilhões.

Este ano, a marca já atingiu mais de US$ 180 bilhões, ou seja, mais de R$ 1 trilhão em comércio bilateral.

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“O fortalecimento das relações e a ampliação das trocas comerciais está entre as prioridades internacionais do governo brasileiro, que promoveu duas missões oficiais de alto nível à China em 2023 e 2024 – a primeira liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a segunda pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin”, diz nota do MDIC.

No mês passado, Alckmin e o vice-ministro de Comércio da China (MOFCOM), Wang Shouwen, debateram as relações comerciais e econômicas entre os dois países.

Brasil e China se comprometeram a somar esforços pela revitalização da Organização Mundial do Comércio (OMC), que é um dos quatro temas em discussão no Grupo de Trabalho de Comércio e Investimentos do G20.

Também ressaltaram o sucesso da última reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação (Cosban), realizada em junho na China.

Naquela ocasião, o Alckmin se encontrou com o presidente Xi Jinping. Os dois países reforçaram o interesse em buscar sinergias em políticas de desenvolvimento, investimento e integração.

Entre os temas tratados na reunião estão parceria na indústria aeronáutica, investimento na indústria automotiva, defesa comercial, comércio eletrônico e tecnologia agrícola.

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