Tarifaço de Trump ataca comércio internacional e a economia brasileira, diz PCdoB
Em nota, Partido defende que brasileiros devem repudiar esse tipo de atitude unilateral e defender a soberania nacional e a melhoria da realidade do povo
Publicado 07/04/2025 15:54 | Editado 08/04/2025 18:45

O “tarifaço” de Donald Trump “é uma medida aberta de ataque à economia brasileira e dos demais países” que visa “defender os interesses das corporações norte-americanas e ataca as regras de comércio internacional e a economia brasileira”. A avaliação foi feita pela direção do PCdoB, por meio de sua Comissão Política Nacional, logo após o anúncio feito na semana passada.
Para o PCdoB, essas tarifas vão “diminuir as exportações brasileiras e de outros países, gerar desemprego e desestruturação da produção, prejudicar a balança comercial e fragilizar ainda mais nosso desenvolvimento”.
Por isso, o partido defende que os brasileiros devem “repudiar fortemente esse tipo de atitude unilateral e autoritária de Trump – e responder, com vigor, em defesa da soberania do País, de nossa economia, de nosso desenvolvimento e da melhoria da realidade do nosso povo”.
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Nesse sentido, os comunistas avaliam positivamente a aprovação unânime, pelo Senado e pela Câmara, de medida proposta pelo governo Lula permitindo a tomada de medidas baseadas na reciprocidade. “O Congresso Nacional ajudou sobremaneira a criar uma ampla unidade de nosso país contra a iniciativa imperialista de Trump. Essa posição expressa um caminho para unir trabalhadores, o setor industrial e o agronegócio, o setor de serviços e todo nosso povo”, diz o documento.
A nota segue destacando que “não se pode naturalizar essa atitude do presidente dos Estados Unidos e sua turma. Bolsonaro e os bolsonaristas preferem bater continência à bandeira dos Estados Unidos e apoiam Trump e seus ataques, como ficou explícito na posição pública em suas redes sociais e na tribuna do parlamento brasileiro”.
Por fim, defende ser preciso “responder à altura a esses ataques à economia nacional e à democracia”.
Leia a aqui a íntegra da nota.