Partidos preparam ato de solidariedade a Requião em Curitiba
Solidariedade suprapartidária a Requião terá participação do PMDB, PT, PCdoB e setores do PTB, PSDB e PSB e visa defender o governador de acusações feitas pela mídia e por setores da direita.
Publicado 14/09/2006 19:57 | Editado 04/03/2020 16:55
Cerca de 200 lideranças dos movimentos sindical, estudantil, de bairros e de partidos políticos participaram hoje de uma reunião preparatória à manifestação que acontecerá neste sábado, dia 16, ao meio dia, na Boca Maldita de Curitiba. O objetivo do protesto da sociedade civil organizada, segundo os membros do movimento, é se solidarizar com o governador Roberto Requião (PMDB) que vem sendo alvo de ataques mentirosos e defender os avanços sociais no Paraná.
“O exagero da oposição será respondido com o povo na rua”, avisou Doático Santos, presidente do PMDB de Curitiba e um dos organizadores da manifestação deste sábado. Para ele, a solidariedade ao governador Requião significa defender a ética na política e garantir os avanços no Estado do Paraná.
“O Requião pegou o Estado quebrado pelo Jaime Lerner. Ele lutou para cancelar as privatizações e teve de refundar o Estado para garantir que a Copel e a Sanepar continuassem como empresas públicas. Mesmo com as adversidades, Requião garantiu no Paraná o maior salário mínimo regional do país”, frisou Nelson Silva Souza, o Nelsão, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba.
Por outro lado, afirmou Nelsão, “o senador Osmar Dias gosta muito dos ricos e pouco dos pobres”, disse, ao lembrar que o pedetista está sendo apoiado pelo ex-governador Jaime Lerner, que “tentou vender o Paraná a preço de bananas”.
O jornalista e agitador cultural Cláudio Ribeiro destacou que os ataques desferidos ao governador Roberto Requião são ataques desesperados contra o pensamento democrático e por isso precisam ser encarados como ataques à sociedade paranaense. “O desespero está causando raiva na oposição. Mas é uma raiva de conteúdo antidemocrático, contra o povo e os avanços obtidos nos últimos quatro anos. É uma raiva que as forças vivas conscientes precisam enterrar de vez junto com o neoliberalismo”, discursou Ribeiro.
“No pasáran’ os neoliberais”, garantiu Doático Santos ao reforçar a convocação da manifestação deste sábado, parafraseando os espanhóis que nos anos 30 combateram a ditadura fascista. “Os neoliberais ligados ao (Jaime) Lerner e ao (Cássio) Taniguchi querem voltar para privatizar o Paraná, mas os movimentos populares não deixarão”.
Dirigentes do PMDB, PT, PCdoB e setores do PSDB, PTB e PSB confirmaram presença no evento suprapartidário de desagravo ao governador Roberto Requião.