Eleição se ganha com voto na urna
Embora tenhamos saído das urnas, em nível nacional, com uma vantagem no primeiro turno, o embate entre o projeto mudancista – representado por Lula – e o do retrocesso – representado por Alkmin – em muito dependerá do esforço consciente e abnegado da m
Publicado 14/10/2006 16:27 | Editado 04/03/2020 17:12
A pesquisa que vale é o voto na urna
Por mais que os institutos de pesquisa apontem vantagens a um ou outro candidato, o fato é que a pesquisa capta um sentimento momentâneo, no instante em que o entrevistado responde aos questionamentos do entrevistador. Não responde, naquele momento, ao que vai acontecer logo adiante, dali a alguns dias, pois a vida é dinâmica e, na política, dado o nível do embate e a forte polarização existente, aquilo que ocorre hoje, pode mudar no dia seguinte.Não fosse assim, como explicar o resultado do primeiro turno, nacionalmente e aqui, no Rio Grande do Sul. Lula figurava com uma “garantida” maioria absoluta dos votos e, por aqui, restava saber quem iria disputar a parada com o governador-candidato, Germano Rigotto. Outro exemplo foi o da votação recebida por Miguel Rossetto, que atingiu quase 30% dos votos no Estado, enquanto que todos os institutos apontavam para menos de 20%.
A hora é de ampliar a mobilização
Na política, desarmar a militância com o clima do “já ganhou” ou afrouxar na luta com o argumento do “não dá mais” pra virar o jogo, são erros grosseiros que induzem, fatalmente, à derrota.
Diante disso, precisamos arregaçar as mangas e empolgar nossa militância para essa batalha de dimensões históricas que se coloca diante de nós. Avanço ou retrocesso: eis o futuro que, em muito, dependerá de nossos esforços. E diga-se isso, pois é fundamental a campanha da abnegada e politizada militância, tanto para “amarrar” o voto daqueles que caminham com a gente, ou para “virar” o voto dos que ainda se deixam levar pelo discurso ambíguo e despolitizado das candidaturas tucano-pefelistas.
Campanha de Rádio e TV têm destaque no 2° turno
Neste segundo turno, ganha maior projeção a campanha realizada nos programas eleitorais transmitidos pelas TV’s e rádios e nos confrontos promovidos pelas emissoras, nos debates com os candidatos a Presidente e aos governos estaduais.
Assim, dentre as inúmeras atividades de campanha, destacam-se aquelas chamadas de “pós-debates” – panfletagens, mutirões, agitos – que consolidam nossa intervenção e demarcam os pontos fortes de nossos candidatos. Ainda mais, por termos nesses confrontos a oportunidade, quase que única, de fazer na rua e no “corpo-a-corpo” o contraponto à campanha tucana desenvolvida pelos grandes meios de comunicação.
Vale a pena conferir as datas (até agora confirmadas) dos debates:
Nacional :
Dia 16, Roda Viva – TV Cultura
Dia 19, SBT com Ana P. Padrão
Dia 23, Recorde
Dia 27, TV Globo
Estadual :
Dia 15, TVCom, às 21 hs.
Dia 16, TV Pampa, 21 hs.
Dia 20, Rádio e TV Guaíba
Dia 22, TVE, às 20:30
Dia 26, RBS TV
Colaboração
Henrique Colares