Ministro garante que Ceará Steel funcionará em 2010
Para o ministro Silas Rondeau a siderúrgica poderá marcar a inauguração de seus negócios para 2010 porque não haverá empecilhos no segmento de petróleo para suas atividades.
Publicado 14/12/2006 13:56 | Editado 04/03/2020 16:37
Apesar da garantia dada ontem pelo ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, de que a inauguração da Ceará Steel acontecerá em 2010, a questão do fornecimento de gás natural continua sem solução definitiva. O ministro agendou, para a primeira semana de janeiro, uma nova reunião para discutir o preço do insumo.
A expectativa é que nesse encontro em 2007 os investidores e a Petrobras apresentem planilhas de preços. Dessa negociação, deverá sair o valor que viabilizaria o empreendimento.
A siderúrgica poderá marcar a inauguração de seus negócios para 2010 porque não haverá empecilhos no segmento de petróleo para suas atividades. Essa foi a garantia dada pelo ministro aos senadores cearenses, Luiz Pontes (PSDB), Patrícia Saboya (PSB) e Tasso Jereissati (PSDB), e ao deputado federal Inácio Arruda (PCdoB), senador eleito.
Os parlamentares se reuniram com ele na manhã de ontem, na presença do Presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, e dos investidores da coreana Dongkuk Steel, da italiana Danieli e da brasileira Vale do Rio Doce.
Segundo o ministro, o aval para o sucesso da siderúrgica é do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que deixou a senadora confiante. “A reunião de ontem foi principalmente uma reunião política, onde todos nós, políticos, pudemos expressar a importância de um empreendimento dessa natureza para o estado do Ceará, no que diz respeito a emprego, a melhoramentos tecnológicos e incremento da economia do Estado”.
Segundo ela, também puderam se expressar os investidores, apresentando suas angústias frente aos problemas de preços do gás a ser fornecido pela Petrobras.
“Estou otimista e acredito que o Governo Federal vai estar sensível a essa luta de todos nós em defesa da siderúrgica que não pode ser inviabilizada em função das manifestações da Petrobras em defesa do reajuste do preço do gás natural”, disse o senador Luiz Pontes.
Pelos termos do contrato assinado em outubro do ano passado, até o volume de 1,2 milhão de metros cúbicos por dia, o valor a ser pago para a Petrobras é de US$ 2,44 por milhão de BTU (British Thermal Unity – unidade britânica de medida térmica). As alternativas de preço propostas pela estatal brasileira vão de US$ 5,90 a US$ 7,90 por milhão de BTU.
Fonte: Diário do Nordeste