Aldo já tem o apoio de 17 governadores na disputa à reeleição

O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), já contabiliza o apoio de 17 governadores para sua candidatura à reeleição. Na manhã desta segunda-feira, ele recebeu o apoio do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), que se soma aos demais

O apoio garante a Aldo vantagem na disputa à presidência da Câmara em relação ao petista Arlindo Chinaglia (SP), que teria o apoio até agora de somente quatro governadores do PT –enquanto Aldo tem ao seu lado governadores do PSDB, PFL, PMDB, PDT, PP e PSB.


 


A interlocutores, Aldo tem afirmado que os governadores têm grande influência sobre as bancadas estaduais, além de concederem à sua candidatura um aspecto nacional. O deputado não quer ser carimbado como um nome apenas da base aliada, mas como alternativa de consenso entre a maioria dos partidos com representação na Câmara.


 


Aldo reconhece ter o apoio dos governadores Roberto Requião (PMDB-PR), Yeda Crusius (PSDB-RS), Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), José Serra (PSDB-SP), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Aécio Neves (PSDB-MG), Paulo Hartung (PMDB-ES), Eduardo Campos (PSB-PE), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Wilma de Faria (PSB-RN), Cid Gomes (PSB-CE), Eduardo Braga (PMDB-AM), Ottomar Pinto (PSDB-RR), Alcides Rodrigues (PP-GO), Teotônio Vilela (PSDB-AL) e José Roberto Arruda (PFL-DF).


 


Mascote


 


Aldo ganhou de presente do prefeito do Rio de Janeiro, César Maia (PFL), uma escultura em bronze do “corneteiro de Pirajá”, assinada pelo artista e cartunista Ique. O objeto ganhou lugar de destaque na sala do presidente da Câmara, já que o corneteiro se tornou uma espécie de símbolo de sua campanha.


 


Cobrado por setores do PT a desistir da candidatura, Aldo adotou o lema do corneteiro –que recomenda “avançar a cavalaria”.


 


O corneteiro lutou nas tropas brasileiras contra o domínio de Portugal pouco depois da independência brasileira, em 1822, na chamada batalha de Pirajá disputada no Recôncavo Baiano.


 


Um oficial brasileiro teria ordenado ao corneteiro o toque de retirada das tropas diante da vantagem de Portugal em número de militares, mas o soldado teria entendido justamente o contrário e entoou o toque de avançar. Imaginando que as tropas brasileiras fossem maiores em número de soldados, os portugueses recuaram –o que configurou ao corneteiro a pecha de herói. Aldo evita, no entanto, comparar sua candidatura à história do corneteiro.


 


Fonte: Folha Online