Vereadora Lúcia Antony critica modelo educacional brasileiro

Segundo a Vereadora Lúcia Antony, para que a escola possa cumprir o papel de educar e formar os jovens deste pais, preparando-os como indivíduos, como cidadãos e

A vereadora Lucia Antony (PcdoB) comentou ontem que o modelo de educação no Brasil necessita de uma ampla reformulação, para que possa cumprir o papel de educar e formar os jovens deste pais, preparando-os como indivíduos, como cidadãos e como profissionais.


 




Ela discordou do posicionamento do subsecretário de Gestão Educacional da Secretaria Municipal de Educação, que recentemente criticou, em declaração à imprensa, o regime integral de ensino, por entender que esta seria uma forma da família se eximir de suas responsabilidades na formação da criança ou do jovem.


 


Lucia Antony defende que é preciso haver maior integração entre a escola e a família e, principalmente, que a escola tenha condições de ampliar a sua abrangência no processo pedagógico. O perfil das famílias brasileiras mudou nos últimos anos e hoje grande parte das mães, assim como dos pais, trabalha fora, e não tem condições de acompanhar de perto a evolução das crianças na escola. Assim, auxiliar os estudantes na tarefa de casa tornou-se uma missão quase impossível para os pais, que também muitas vezes não têm a didática adequada para exercer essa função, afirma.


 




Antony chama atenção para o fato de que as crianças acabam ficando grande parte do dia sozinhas, sem qualquer assitência. O ideal, então, é que a escola, assim como a família, passem a adotar novos parâmetros, em que os alunos permaneçam mais tempo no colégio, onde possam realizar suas tarefas sob supervisão de profissionais especializados, al é m de praticar esporte, receber aulas de línguas estrangeiras, musica, teatro e outras modalidades artísticas. Por outro lado, a família pode ser estimulada a participar de atividades extra-curriculares, como passeios, datas comemorativas, festas beneficentes, entre outras , explica.


 




A parlamentar admite que essa ainda é uma meta a ser alcançada, mas que não deve ser menosprezada ou esquecida. ” É ampliando cada vez mais os horizontes para a educação e a formação de nossas crianças e jovens que poderemos construir uma sociedade mais justa , defende.


 


 


 


De Manaus,


Rosângela Alanís